por Shane Schaetzel (texto original em inglês, publicado em 15/12/2021) A celebração do Natal é pagã? E a celebração da Páscoa, também é pagã? Que tal adorar a Deus aos domingos? Certamente isso é pagão, não? É tudo uma grande conspiração? As igrejas históricas da cristandade estão secretamente tentando simular a antiga adoração pagã, enquanto nos enganam a todos para que acreditemos que isso honra Jesus Cristo?Esses são os tipos de perguntas que permeiam nossa cultura moderna, e o que elas representam, coletivamente, é um ataque direto e direto ao Cristianismo. O objetivo por trás desses ataques é minar nossa cultura cristã, fraturá-la, balcaniza-la e substituí-la por algo mais distintamente “judaico” na aparência.Embora eu pudesse examinar os erros por trás de cada ataque específico a cada assunto individual (como já fiz no passado), acho que há um problema muito maior ou, mais abrangente, em jogo aqui: o que todos esses ataques individuais realmente significam é judaização.Digo a você que a Igreja moderna, assim como a Igreja primitiva, tem um problema significativo com a judaização e estamos vendo isso acontecer aqui, com todo e qualquer ataque feito contra o cristianismo tradicional e a cultura cristã tradicional. RITUAIS JUDAICOS A definição bíblica de “judaizador” é um cristão que tenta vincular outros cristãos à Lei mosaica do Antigo Testamento e, provavelmente. é a mais antiga heresia cristã.Aprendemos primeiro sobre os judaizantes em Atos 15, que registra como certos cristãos judeus (ou seja, judeus que se converteram ao cristianismo) diziam a cristãos não judeus, ou gentios, que eles precisavam ser circuncidados para permanecer como cristãos. A circuncisão é o ritual de iniciação na Lei de Moisés da Antiga Aliança.Um homem não pode ser um praticante da religião judaica antiga ou do judaísmo moderno a menos que primeiro seja circuncidado, e é o primeiro de muitos passos ao longo deste caminho.Não termina com a circuncisão… isso nunca acontece: a circuncisão é apenas o primeiro passo: o que se segue é guardar kosher, adorar no dia de sábado (sábado) e observar as festas mosaicas (Páscoa, Pentecostes, Trombetas, Expiação e Barracas), bem como a festa de Hanukkah dos Macabeus.Em outras palavras, a circuncisão é uma cerimônia de iniciação em todo um modo de vida, um modo de vida judaico. Como se pode imaginar, isso causou um grande alvoroço na Igreja primitiva, o que levou ao primeiro concílio ecumênico da Igreja, conhecido como o Concílio de Jerusalém, novamente registrado em Atos 15.Encorajo que leia o relato por si próprio, em qualquer tradução bíblica de sua preferência.Vou apenas citar os destaques a seguir: No décimo quinto capítulo de Atos, versículos 1 a 5, aprendemos sobre tal disputa na Igreja Primitiva: os judaizantes argumentaram que os cristãos gentios não poderiam ser salvos a menos que primeiro se tornassem praticantes da antiga Lei mosaica e isso seria iniciado pela circuncisão.Quando Paulo e Barnabé vieram a Jerusalém para discutir isso com os anciãos da Igreja primitiva, foram imediatamente confrontados pelos judaizantes entre os cristãos em Jerusalém, que disseram muito ousadamente: “a menos que os gentios convertidos ao cristianismo sejam circuncidados, eles não podem ser salvos”.Atos 15:5 diz especificamente que esses cristãos eram judeus étnicos que ainda pertenciam à seita dos fariseus. Atos 15:6-21 relata os procedimentos do Concílio de Jerusalém em detalhes.O apóstolo Pedro relembrou especificamente que ele próprio pregou aos gentios e não colocou tal encargo sobre eles.Aqueles familiarizados com os Atos dos Apóstolos recontarão Pedro lidando com os gentios no capítulo 10, onde ele recebeu uma visão de muitos animais imundos, e a voz de Deus dizendo-lhe para “levantar, matar e comer”.O próprio Pedro dá sua interpretação desta visão em suas ações seguintes: os animais impuros representam os gentios, e “comer” não é uma ordem para Pedro quebrar seus hábitos alimentares Kosher, mas, antes, começar a se associar com os gentios, trazendo-os para a Igreja como irmãos cristãos, sem colocar as exigências da Lei mosaica sobre eles. Atos 15:22-35 reconta a decisão final do Concílio de permitir que os gentios entrassem na Igreja, como gentios, sem exigir que guardassem a Lei de Moisés.Uma carta foi enviada aos cristãos gentios com as seguintes instruções:(1) os judaizantes não têm autoridade da Igreja em Jerusalém, você pode ignorá-los;(2) ouvir Paulo e Barnabé em vez disso;(3) se abster de participar de idolatria;(4) não beber sangue animal;(5) não comer carne sangrenta (de animais estrangulados) e(6) não se envolver em imoralidade sexual.Foi isso.O Concílio de Jerusalém não impôs nenhuma obrigação adicional aos cristãos não judeus (gentios) e veremos Paulo lidando, novamente e várias vezes, com a heresia judaizante em suas epístolas no Novo Testamento. O resultado final é: cristãos podem ser etnicamente judeus ou etnicamente gentios.Sua raça ou etnia — ou mesmo sua cultura — é irrelevante.É proibido, entretanto, impor a Lei de Moisés aos cristãos gentios de qualquer forma e o Cristianismo não deve ser uma etno-religião, substituindo as culturas gentias pela cultura judaica, mas sim uma fé universal para pessoas de todas as raças, etnias e culturas. Os antigos gregos tinham uma palavra para esse universalismo. Era um adjetivo chamado katholikos (καθολικός) e se traduz como “universal”, ou seja, não vinculado a nenhuma raça, etnia ou cultura em particular.É de onde vem a palavra, em português, “católico”.Atos 15 definiu o Cristianismo como uma fé katholikos (ou “universal”) para todas as pessoas, na qual os gentios não precisam adotar os preceitos da Lei de Moisés, ou da cultura judaica, para serem bons cristãos.A palavra katholikos (καθολικός) foi registrada pela primeira vez em 105 d.C. por Inácio, bispo da Igreja primitiva em Antioquia e discípulo direto do apóstolo João, em sua Carta aos Esmirnianos.Inácio foi martirizado naquele mesmo ano no Coliseu de Roma, atacado por leões. Isso nos leva a outra palavra que você não encontrará na Bíblia ou nos escritos dos primeiros cristãos, mas foi posteriormente cunhada para descrever sucintamente o que os primeiros cristãos estavam fazendo nos primeiros séculos da história da Igreja. Essa palavra é INCULTURAÇÃO Inculturação descreve o processo de absorção das culturas do Cristianismo à medida que avançava de um
Guerra de “Alto Nível”?
Durante aquele Congresso Profético-Apostólico foram oportunamente montados estandes onde os autores presentes poderiam vender quaisquer materiais que produzissem e achei por bem adquirir esse livro da — de acordo com as referências grafadas na última capa — “general do Exército do Altíssimo”, “general do Exército do Deus Vivo” ou, conforme a própria autora “humildemente” relata na página 17, “…e, pela graça de Deus, Ele me tem colocado como uma de suas generalas”.O livro intitulado “Guerra de Alto Nível” foi escrito por de Ana Méndez-Ferrell e, aquela edição, lançada pela editora manauara Jeová-Shammah Publicações.O fato dessa mulher tanto ter desmerecido o Senhor Jesus Cristo (ao supô-lo como “padroeiro” da cidade do Rio de Janeiro) quanto ter sugerido práticas diretamente relacionadas à herética doutrina de Gaia colaboraram não só para me fazer desistir de continuar participando daquele verdadeiro culto satânico, mas me tiraram qualquer entusiasmo de prolongar minha exposição às suas ideias, muito menos de emendar numa leitura de seus escritos. Tudo o que eu mais queria era o aconchego de um culto racional e relatar a meu querido pastor —a quem estivava como um pai — sobre as loucuras que testemunhei, porém ele me pediu para adiar a conversa até que ele próprio acabasse de ler “um livro muito especial” sobre o qual estariam fundamentadas algumas mudanças revolucionárias a fazermos na igreja e que, assim que terminasse, logo iria me emprestar para que eu também pudesse ler…Deus não faz nada errado e creio firmemente que tudo isso ocorreu no tempo exato para que eu pudesse entender que estava na hora de começar a “nadar sem a pranchinha de isopor”: no segundo domingo após essa conversa, em 6 de fevereiro de 2005, o diabo entrou com honras pela porta da frente e me forçou a descobrir que meu tão querido “paistor” também não passava de mais um lobo tão somente em busca de lucros quanto os outros que até então julgava hereges insanos. EM BUSCA DE SANIDADE Essa catastrófica sequência de decepções religiosas conseguiu abalar até minha saúde, intensificando o quadro de ansiedade e depressão que facilmente domina os que vivem sob a desnecessariamente opressiva rotina rejudaizante do que as empresas eclesiásticas apresentam como se fosse “batalha espiritual”: muitos, diante de tão intenso sofrimento, simplesmente abandonam a fé e se lançam ao “mundão”; outros, não resistindo à tanta pressão, até se suicidam!Eu — reconhecidamente não por mérito próprio — só me apeguei cada vez mais à Palavra, só meditei na Verdade, só intensifiquei minha busca por Deus e acabei me tornando tão profundamente incrédulo no ser humano (a despeito do título ostentado) que, para fugir do desespero, submergi nas Escrituras — comparando versões, recorrendo ao grego, entendendo sua cronologia… — até que no dia 03 de abril de 2005 concluí e publiquei a análise onde confrontei as palavras de Ana Méndez-Ferrell em “Guerra de Alto Nível” com a Palavra de Deus. A “GENERALA” A justificativa para o jactante título ostentado só vai aparecer quase no final do livro: As patentes no exército de Deus são adquiridas não porque alguém tenha muita revelação, mas pelas vitórias contra o inimigo. A derrota de um grande principado catapulta (projeta acima, promove) o combatente a esfera de maiores influências no mundo espiritual. página 119 Como é possível alguém afirmar ter alcançado a mais alta patente apresentando uma visão tão tosca da hierarquia militar?Isso me foi notável desde que testemunhei pessoalmente sua estúpida pretensão de rebaixar o Senhor Jesus Cristo ao posto de padroeiro — título tipicamente católico e equivalente à função de reles guardião de uma única cidade: postos de vigia são ocupados por soldados, supervisionados por sargentos e assim por diante. De cima para baixo, o posto de Comandante — Diretor, Chefe… ou qualquer uma das diversas possíveis diversas alcunhas para o líder de uma determinada unidade — é inerente a mais alta patente que exista no âmbito de uma organização militar.No caso do exército, em tempos de paz, o Comandante é um general que, inclusive, pode delegar comando, poderes e autoridade a seus subalternos, porém sem nunca deixar de ser o maior responsável por tudo o que ocorrer em suas tropas: ainda que por alguma razão — idade, saúde ou quaisquer fraquezas do corpo humano — deixe de estar na posição de comando, nunca perderá seu posto de general nem, diante disso, será exposto ao exercício de funções degradantes ou incompatíveis com sua patente.Guarde esse conceito, pois ainda será utilizado. EXPERIÊNCIAS Em outro trecho podemos descobrir no que essa senhora se fundamentou para escrever esse livro: Escrevo este livro, baseando-me em uma profunda revelação e vasta carreira no âmbito da guerra espiritual.Creio que não somente a teologia é necessária, mas também a experiência de pioneiros que têm pagado o preço, ao se juntarem, dar-nos-ão uma base sólida para sairmos vitoriosos do combate. página 13 Estaria essa senhora confundindo “teologia” — que é qualquer estudo, mesmo que absolutamente desvirtuado, com referências bíblicas — com a inerrância das Sagradas Escrituras em sua totalidade?Seria essa uma proposta de equivalência entre os registros bíblicos e a empírica, quando não totalmente enganosa, “experiência de pioneiros”?Vejamos o texto seguinte: É meu parecer que os capacitados para trazer-nos luz acerca dos perigos, dos erros e das grandes estratégias de guerra são os que a enfrentam e vencem.Em todos os grandes movimentos do Espírito Santo, o diabo sempre tem levantado opositores que são os que não tiveram experiência com a revelação profunda do que Deus está fazendo, mas que têm “uma forte opinião” pessoal.O rei Saul tinha “uma forte opinião” de como vencer Golias com sua pesada armadura, mas a verdadeira sabedoria e a unção para fazê-lo, quem as tinha era o pequeno Davi.Isto não é uma exceção em matéria de guerra espiritual, e é o que tem trazido grandes danos ao reino das trevas. páginas 13 / 14 A começar pelos textos veterotestamentários de Deuteronômio 5:32, Deuteronômio 17:11, Josué 23:6, II Reis 22:2, Provérbios 4:26-27 e Isaías 30:21 — onde consta a clara instrução para que não nos desviemos da
Blasfemando O Caminho Da Verdade
O Senhor é bom: pude viver praticamente 30 anos de Filadélfia antes de me tornar Teóphilo!Conheci o verdadeiro evangelho através da EBD — Escola BÍBLICA Dominical, sem contemporaneizações, autoajudas nem discursos politicamente corretos — e de pregações corretas o suficiente para expor o pecado, convidar ao arrependimento e apontar Cristo como único caminho para salvação.Não sou melhor que ninguém a até hoje não sei explicar a razão de eu ter visto a “ruptura” acontecendo e a maioria dos que cresceram comigo e me chamavam de irmão não, simplesmente abandonando a solidez das Escrituras e seguindo — numa espécie de “pacto social de silêncio” — em silêncio diante do erro para poder continuar vivendo em “comunhão”… De fato, no início da apostasia cheguei a me envolver com as loucas heresias da tal “batalha espiritual” por incentivo do pastor que, influenciado por pastores vizinhos que já haviam apostatado, já começava a abandonar a pureza da fé e considerava estrear uma “equipe de libertação”… porque isso atraía público.Então, muito antes de me ser abandonado pelos que preferiam a conveniência de obedecer sem raciocinar — e ter que juntar coragem, paciência e disposição para, por exemplo, traduzir o confronto entre Rebecca Brown e as Escrituras —, eu já havia começado a perceber que havia algo de muito errado acontecendo não apenas dentro das igrejas batistas, mas no protestantismo de um modo geral. Ontem consegui recuperar as anotações que fiz ao participar do Primeiro Congresso Profético Apostólico, em janeiro de 2005, e vou apresentá-las aqui de forma “bruta”, sem alterar sequer os tempos verbais ou concordâncias, para que o leitor possa se sentir, assim como eu, lendo o diário de um cristão atônito e incapaz de crer no que estava testemunhando.Ao final, direcionado por Deus, sinto a necessidade de tecer comentários e registrar, eu próprio, também uma profecia.Desafio todos e qualquer um a ler. CONGRESSO PROFÉTICO-APOSTÓLICO, 2005 1º DIA (19/01/2005) Ansioso por conhecer os pregadores envolvidos nesse evento, principalmente Ana Méndez e Neuza Itioka, estou inscrito desde outubro de 2004 para poder participar de todos os dias do congresso (19 a 22 de janeiro de 2005).No dia de abertura a programação se iniciou por volta da 18:00h, porém aí começaram minhas “surpresas”: Alguns dirigentes de Intercessão clamaram em oração por coisas como “VINDA DO REINO NO RIO DE JANEIRO” e ainda fizeram diversas profecias como, por exemplo, “O RIO DE JANEIRO SERÁ CHAMADO RIO DE SIÃO”, ou tantas outras coisas sem base bíblica alguma.Em primeiro lugar, o Reino de Deus só virá após o cumprimento de todas e cada uma das profecias descritas por toda a Bíblia (apostasia, tribulação, anticristo, etc.) e, que eu saiba, a Bíblia como palavra de Deus tem de ser cumprida integralmente.Onde estiverem reunidos dois ou três em nome de Jesus Cristo, lá estará Ele… porém não adianta reunir 4.000 pessoas ou mais para tentar apressar (ou até mesmo contradizer) algo que é a clara vontade de Deus expressa na Bíblia?Para que ir contra 1 João 5:14? A constante e repetitiva referência sobre “devolver o Rio de Janeiro para Jesus”…Em Mateus 4:8-11, vemos Satanás tele transportando Jesus Cristo para um monte muito alto e ofertando-Lhe TODOS OS REINOS DO MUNDO (conforme Ezequiel 28:17 e 1 João 5:19).Caso Satanás não fosse o verdadeiro dono, certamente Jesus o repreenderia de outra forma… talvez com “como pode me ofertar algo que não é seu?”.Logo, as cidades, os estados, os países e os reinados estão sob o domínio de Satanás e “devolver” algo para Jesus tem uma implicação muito maior, pois o Reino de Deus é espiritual e se reflete no mundo material, porém não mais existirá um paraíso nesta terra… essa ideia é dos Testemunhas de Jeová, não é?E contrariando um pouco mais essa visão utópica, bonitinha, mas antibíblica, posso citar o próprio Jesus Cristo em Mateus 24: 21-22 e também 2 Timóteo 3… entre tantas outras possíveis citações.Querer contrariar a Bíblia já não seria um pecado?Estariam estas pessoas se enquadrando no prescrito em Mateus 24:23-26, Colossenses 2:8-10, 18 e 2 Tessalonicenses 2:3-12? Havia um estranho dançarino que usava um véu colorido (coincidência ou não, eram as cores do movimento GLS), um anel no dedo polegar direito (que, segundo o mundo, indica homossexualidade) entre outros vários anéis e cordões e adornos e enfeites.Isso de forma alguma trouxe paz ou edificou meu coração: pelo contrário, aqueles movimentos estranhos conseguiram desviar minha atenção completamente do meu principal objetivo naquele momento que era a adoração. Um louvor, em ritmo quase “funk”, faz menção a Jesus Cristo como sendo o “Cavaleiro do Vento” e repete “ad infinitum” a expressão “a dança dos dois exércitos”.O “príncipe das potestades do ar” (Efésios 2:2) e “das hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais” (Efésios 6:12) não é Jesus Cristo e sim Satanás: não há nenhuma menção bíblia a Jesus como “Cavaleiro do Vento”… muito estranho isso, não? O Secretário de Segurança do Estado (Anthony Garotinho) foi diversas vezes “promovido” a governador, assim como houve uma oração com claro direcionamento humano sobre a vida política…Pelos políticos (líderes) devemos orar pedindo a Justiça Divina, pois não estaremos julgando, mas sim entregando aquele político ao julgamento divino: se digno for, será abençoado… caso contrário… a vontade de Deus será feita.Será que não confiamos o suficiente no Senhor para deixá-Lo julgar?Ou, como tenho ouvido: “devemos pedir apenas bênçãos para os governantes”… onde está escrito isso na Bíblia? O Secretário Antony Garotinho, auxiliado por Ana Méndez, declarou em seu nome e em nome da governadora que o padroeiro da cidade do Rio de Janeiro é Jesus Cristo.A ideia a princípio até me pareceu bela, porém a vida da caserna me lembrou que existem “postos de serviço” que são preenchidos de acordo com a patente: quem é ou foi militar sabe que a guarda é feita por soldados rasos, direcionados por cabos, supervisionados por sargentos de cada seção ou esquadrão. Os sargentos se reportam a um oficial responsável por toda a unidade e assim por diante.Logo, trazer meu Supremo General para ocupar o posto de uma
Dizimar x Dadivar
A ideia de que todo crente é obrigado a dizimar — dar 10% da sua renda para a obra do Senhor — é largamente difundida nas igrejas evangélicas de hoje. Já bem cedo na vida espiritual, praticamente todo crente é ensinado que tem que dizimar. Algumas igrejas creem tão fortemente em dizimar que seus membros regularmente recitam o CREDO DO DIZIMISTA: “O dízimo é do Senhor. Em a verdade, o aprendemos. Em a fé, o cremos. Em a alegria, o damos. O dízimo!”.Outros (muitos) pregadores têm clamado que qualquer crente que não dá o dízimo para o trabalho do Senhor está roubando Deus e está sob maldição, de acordo com Malaquias 3:8-10. Neste estudo, examinaremos o que a própria Bíblia ensina sobre o assunto do dízimo, sendo nosso propósito entendermos — somente pela Bíblia! — qual a real relevância que o dízimo tem para os crentes no Senhor Jesus Cristo, vivendo sob o Novo Pacto.Faremos isto examinando o que as Escrituras têm a dizer sobre o dízimo: O DÍZIMO, ANTES DA LEI Há duas passagens Bíblicas que falam de um dízimo sendo dado antes que a Lei fosse instituída no Sinai. As passagens envolvem Abraão e Jacó, dois dos patriarcas de Israel. E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei.E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho;e era este sacerdote do Deus Altíssimo.E abençoou-o, e disse:Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos.E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Nesta passagem, somos ditos que Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, presumivelmente como uma expressão de gratidão a Deus por capacitar-lhe e conceder-lhe resgatar seu sobrinho Ló, que tinha sido levado cativo.Aqueles que creem que o dízimo é obrigatório para os crentes do Novo Testamento argumentam que, uma vez que o dízimo foi praticado antes que a Lei Mosaica fosse dada, ele forçosamente também tem que ser praticado depois da Lei Mosaica que, de acordo com Hebreus 8:13, tornou-se obsoleta mediante o estabelecimento do Novo Pacto, através do sacrifício de Cristo.No entanto, antes que cheguemos a qualquer decisão dura e apressada, olhemos de mais perto o texto (acima) e façamos algumas observações pertinentes. Nesta passagem não há nenhuma evidência de que dizimar foi ordenado por Deus.De fato, tudo no texto nos leva a crer que dar o dízimo foi uma decisão de completa livre escolha de Abraão, sendo, como tal, totalmente voluntária. Como veremos em breve, o dízimo, na Lei, de modo algum era voluntário, mas sim obrigatório a todo o povo de Deus.Ademais, este é o único dízimo que as Escrituras mencionam Abraão ter dado em toda a sua vida e não temos nenhuma evidência de que dizimar era sua prática geral, habitual e constante.Ainda mais, este dízimo proveio do despojo da vitória que Abraão adquiriu por poderio militar: como notaremos depois em nosso estudo, o dízimo exigido sob a Lei Mosaica era sobre o lucro da colheita, dos frutos e dos rebanhos, e para ser dado em uma base anual — não o despojo de uma vitória militar! E Jacó fez um voto, dizendo:Se Deus for comigo,e me guardar nesta viagem que faço,e me der pão para comer,e vestes para vestir;E eu em paz tornar à casa de meu pai,o SENHOR me será por Deus;E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus;e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo. (Gênesis 28:20-22 – ACF) Jacó, nesta passagem, está fazendo um voto em resposta a uma visitação que recebeu de Deus, em um sonho. Neste sonho, Jacó viu uma escada alcançando o céu, com os anjos de Deus subindo e descendo por ela: E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse:Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque;esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência;E a tua descendência será como o pó da terra,e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul,e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra;E eis que estou contigo,e te guardarei por onde quer que fores,e te farei tornar a esta terra;porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado. (Gênesis 28:13-15 – ACF) Em resposta, Jacó fez o voto que, se Deus guardasse Sua promessa, ele, por sua vez, daria a Deus um dízimo.Novamente, em semelhança ao exemplo de Abraão, parece que este dízimo foi voluntário da parte de Jacó e se ele de fato começou a dizimar — coisa que a Bíblia não registra — depois que Deus cumpriu a promessa que lhe fez, Jacó ainda adiou o dizimar por 20 anos, até depois da volta a Canaã! Estes dois são os únicos exemplos de dizimar que podem ser encontrados no Antigo Testamento antes da Lei ser dada: ambos são exemplos de algo voluntário e nenhum deles foi pedido por Deus.Em nenhum dos personagens — Abraão e Jacó, que deram estes dois dízimos — vemos um exemplo de dizimar como prática geral, habitual ou constante em suas vidas.De fato, na vida de Abraão, parece que temos esse dízimo como algo que ele só deu uma única vez em sua vida, e foi apenas UM DÍZIMO, ofertado a partir dos despojos de uma vitória militar e dado a um sacerdote de Deus. Se nossa única evidência para obrigar crentes sob o Novo Pacto a dizimarem se apoia nestas duas passagens de Gênesis… parece-me que estamos nos apoiando em um fundamento extremamente inseguro! DIZIMANDO, SOB A LEI MOSAICA Que ensina a Bíblia sobre o dízimo sob a Lei Mosaica?Nesta parte de nosso estudo, examinaremos, nas Escrituras, todas as passagens significantes que descrevam o dízimo sob a Lei. Também todas as dízimas do campo, da semente do campo,
Encerrando Ciclos
Qualquer cristão genuíno não deveria ter dificuldades para compreender a absoluta inutilidade do sacerdote israelita que, em cumprimento ao estabelecido pela religião, resolveu realizar o primeiro ritual de sacrifício no Templo de Jerusalém logo após ter se rasgado sozinho, desde o topo de seus 18 metros de altura até o chão, seu grosso véu. Como um jovem castigado por não ter dado o devido valor ao precioso conteúdo pelo qual o Pai o tornou responsável desde a infância, se rebela por ver seu tesouro cheio de complexidades sendo aberto e simplesmente compartilhado com o irmão mais novo: alega que o Pai está presente num muro, quebra taças a cada matrimônio na intenção de que sua Preciosa Pedra Mortal seja restabelecida… HERANÇA Alguns irmãos mais velhos podem se tornar bastante enciumados e traiçoeiros quando se sentem ameaçados ou desprezados por causa dos mais novos: se não é raro saber de rupturas familiares — e até assassinatos! — por causa de disputas por bens materiais, quanto mais sórdidas não serão as tramas por algo que, apesar de imaterial, pode prover a vida terrena de conforto e ainda oferecer uma perspectiva de vida eterna?Pois é dessa forma que podemos considerar o comportamento dos israelitas, particularmente de seus sacerdotes, quando viram que a principal razão de seu renome e influência diante do mundo não mais seria exclusiva! Não estou me referindo apenas aos vendilhões e cambistas, expulsos por Cristo sob chicotadas, mas até aos próprios sacerdotes, destinados dentre os da mais pura linhagem Levita e treinados para, mediante a prática de todos os rituais e sacrifícios no Templo (até então únicas formas válidas para que os homens pudessem “enviar recados” ao Senhor Deus), tomar os dízimos: E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança,pelo ministério que executam,o ministério da tenda da congregação.E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram.Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniquidade;pelas vossas gerações estatuto perpétuo será;e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão,Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas;porquanto eu lhes disse:No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão. (Números 18:21-24 – ACF) Assim como na questão dos dízimos, escrevo aqui em busca de sanidade simplesmente porque as interpretações anacrônicas das escrituras não têm o poder de “congelar” o Senhor Deus: a personalidade d’Ele nunca muda, porém foi também Ele quem inspirou homens a registrar profecias sobre as radicais mudanças necessárias a cada “era”!Encontramos um perfeito exemplo disso nos registros do profeta Isaías: Ora, quem creu em nossa pregação?E a quem foi revelado o Braço de Yahweh?Ele cresceu diante dele como um broto tenro e como uma raiz saída de uma terra árida e estéril.Ele não aparentava qualquer formosura ou majestade que pudesse atrair os seres humanos,nada havia em seu aspecto físico pelo que pudéssemos ser cativados.Pelo contrário, foi desprezado e rejeitado pelos homens,viveu como homem de dores,experienciou todo o sofrimento.Caminhou como alguém de quem os seus semelhantes escondem o rosto,foi menosprezado,e nós não demos à sua pessoa importância alguma.E no entanto, suas dores eram as nossas próprias enfermidades que ele carregava em seu ser.Sobre seu corpo levou todas as nossas doenças;contudo nós o julgamos culpado e castigado por Deus.Pela mão de Deus ferido e torturado.Mas, de fato, ele foi transpassado por causa das nossas próprias culpas e transgressões,foi esmagado por conta das nossas iniquidades;o castigo que nos propiciou a paz caiu todo sobre ele,e mediante suas feridas fomos curados. (Isaías 53:1-5 – KJA) AVISO PRÉVIO Quase oitocentos anos antes do Verbo se fazer carne, Isaías já antecipava não apenas o cumprimento definitivo do ministério levítico — mediante a chegada do Sacerdote perpétuo, nunca mais poderiam levar sobre si iniquidade alguma, nem de Israel, nem de ninguém mais —, mas apresentava uma vívida descrição dos detalhes e eventos relacionados a Cristo… como se até mesmo já os houvesse presenciado! O fato é que nenhum homem pode substituir ou suplantar Cristo em seu sacerdócio eterno: apesar de toda estrutura israelita ter sido construída em torno da função religiosa, parece que — mesmo lidando, através de séculos e diariamente, com as manifestações do próprio Deus! — ou nunca chegaram a crer ou se rebelaram contra o cumprimento profético, sequer se preparando para lidar com sua aposentadoria compulsória. Os fariseus, conhecidos por sua avareza, escutavam tudo isso e procuravam ridicularizar a Jesus.Ele, no entanto, lhes admoestou:“Vós sois os que justificais a vós mesmos à vista das pessoas,todavia Deus conhece o vosso coração;pois àquilo que as pessoas atribuem grande valor é detestável aos olhos de Deus.A Lei e os Profetas profetizaram até João.Dessa época em diante estão sendo pregadas as Boas Novas do Reino de Deus,e todos tentam conquistar sua entrada no Reino. (Lucas 16:14-16 – KJA) Qualquer ser humano sente receio pela perspectiva de lidar com novas rotinas ou, pior ainda, de ser forçado a compartilhar algo que tinha como sua perpétua e exclusiva propriedade: nossos “irmãos mais velhos” não foram (nem são) diferentes, passando imediatamente a odiar e suprimir toda e qualquer coisa que se relacionasse a Jesus Cristo, tramando contra o ungido do Senhor até que, efeito contrário ao esperado, seu “monopólio” foi sumariamente encerrado no exato momento em que Ele foi sacrificado. HIATO INFINITO, O PRIMEIRO Não podemos deixar de notar que houve um “hiato” entre o início da existência de João Batista e, diante da ruptura do grosso véu do Templo, a concretização do fim da Lei, assim como, detentores do poder, os sacerdotes e fariseus nunca facilitaram a vida dos cristãos.Eis um relato do que ocorreu após os apóstolos, que foram miraculosamente libertos da prisão e, ao contrário de fugir, decidiram ir pregar o Evangelho no pátio do inutilizado Templo… até que fossem trazidos às autoridades: E, depois de trazê-los, os apresentaram ao Sinédrio.E o sumo sacerdote
A Rebelião Dos Seis
Segundo registros históricos, é possível que o alemão G. W. Leibnitz tenha sido o primeiro do mundo a escrever um número infinitesimal, porém sua atual forma de notação só apareceu em 1742, através de John Marsh: tendo sido aluno aplicado, ainda lembro da definição apresentada por meu professor da 8ª série ginasial — são números infinitos que tendem ao valor imediatamente superior sem, porém, nunca o alcançar. Perdoe a sinceridade, mas as informações a seguir não são para quem não tem coragem e nem disposição de tomar parte numa batalha até a morte e em defesa da Verdade, podendo tirar o sono ou até mesmo fazer homens desmaiar de terror na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo: prossiga por sua total conta e risco. Diante dos recentes e notáveis eventos mundiais e pelos obstáculos que minha surdez impõe para tratar pessoalmente do raciocínio que doravante registro nessa publicação, meu objetivo é juntar e analisar informações para, sem garantia alguma de sucesso, aprofundar especulações sobre um dos mais populares e recorrentes “enigmas” de toda a Bíblia: Aqui é preciso decifrar.Aquele que tem sabedoria calcule o número da Besta, pois o número representa o nome de um ser humano.Seu número é seiscentos e sessenta e seis! (Apocalipse 13:18 – KJA) NO SEXTO DIA… Todas as notícias indicam que estamos vivendo AGORA os sinais apontados pelas profecias bíblicas como características da “noite” da criação, ou seja, nos aproximando do fim de toda esta estrutura material conhecida como universo, cujo relato bíblico da criação apresenta essa interessante informação: E disse Deus:“Que a terra produza seres vivos segundo suas espécies: rebanhos domésticos, animais selvagens e todos os demais seres viventes da terra, cada um de acordo com sua espécie!”E assim aconteceu.Deus fez, portanto, todas as feras selvagens segundo suas espécies,os rebanhos domésticos conforme suas espécies,répteis, e todos os demais seres vivos, cada qual de acordo com sua espécie.E observou Deus que isso era bom.Então Deus determinou:“Façamos o ser humano à nossa imagem, de acordo com a nossa semelhança.Dominem eles sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais e todas as feras da terra, e sobre todos os pequenos seres viventes que se movem rente ao chão!”Deus, portanto, criou os seres humanos à sua imagem, à imagem de Deus os criou: macho e fêmea os criou.Deus os abençoou e lhes ordenou:“Sede férteis e multiplicai-vos!Povoai e sujeitai toda a terra;dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todo animal que rasteja sobre a terra!”E acrescentou Deus:“Eis que vos dou todas as plantas que nascem por toda a terra e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com sementes: esse será o vosso alimento!Também dou a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a todos os répteis da terra, e a todas as criaturas em que há fôlego de vida, todos os vegetais existentes, como mantimento e sustento!”E assim aconteceu. Então Deus contemplou toda a sua criação, e eis que tudo era muito bom.Houve, assim, a tarde e a manhã: esse foi o sexto dia. (Gênesis 1:24-31 – KJA) Essa passagem demonstra que, numa contagem por dias, o ser humano pode ser perfeitamente “catalogado” através do número 6, sendo o ponto principal — e final — de toda a criação, ocorrido no sexto dia.Não pretendo discutir criacionismo, evolucionismo ou muito menos o possível significado de tempo relacionado aos “dias” da criação: Contudo, amados, há um princípio que não deveis esquecer:que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. (2 Pedro 3:8 – KJA) Tanto faz se os dias em Gênesis levaram mil anos ou 24 horas: o fato é que todas as chamadas “eras geológicas” aconteceram durante eles e eu não ouso duvidar que o Senhor Deus, Todo-Poderoso, tenha realizado tudo isto entre o nascer e o pôr do sol. Então o SENHOR modelou o ser humano do pó da terra, feito argila,e soprou em suas narinas o fôlego de vida,e o homem se tornou um ser vivente. (Gênesis 2:7 – KJA) O SETE Apesar dos animais também terem sido criados no sexto dia, não receberam a distinção do fôlego da vida sendo soprado em suas narinas pelo próprio Senhor Deus: essa “característica diferencial” posicionou o ser humano numa condição superior a todos os outros da criação, porém sempre e infinitamente inferior à condição do próprio Criador: “Assim como os céus são mais altos do que a terra,também os meus caminhos são mais altos do que os vossos caminhos,e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Isaías 55:9 – KJA) Curiosamente o Senhor Deus também tomou, desde o início, um número para simbolizar a Si próprio e Sua perfeição: No sétimo dia, Deus já havia terminado a obra que determinara;nesse dia descansou de todo o trabalho que havia realizado.Então abençoou Deus o sétimo dia e o santificou,porquanto nele descansou depois de toda a obra que empreendera na criação. (Gênesis 2:2-3 – KJA) Podemos verificar que o número sete normalmente aparece ligado ao Senhor Deus em diversas passagens por toda a Bíblia: A Sabedoria edificou a sua casa;ergueu suas sete colunas. (Provérbios 9:1 – KJA) O Espírito de Yahweh, o SENHOR, repousará sobre ele,o Espírito que dá sabedoria1 e entendimento2,o Espírito que traz conselho3 e poder4,o Espírito que proporciona o verdadeiro saber5, o amor6 e o temor7 do SENHOR. (Isaías 11:2 – KJA, enumeração pelo autor) Ao anjo da igreja em Sardes escreve:‘Assim declara Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as estrelas:Conheço as tuas obras, que tens fama de estar vivo, mas de fato, estás morto’. (Apocalipse 3:1 – KJA) Há outras passagens e fatos que apontam a correlação entre estes números e seus respectivos “donos”, porém tais referências são suficientes para o presente desenvolvimento de raciocínio: quem quiser saber mais sobre o tema busque também pelo curioso livro “Nomes e Números Bíblicos”, de Dan Duke. OPOSIÇÃO No livro de Salmos podemos encontrar um relato contendo informações
Julgamento E Veredito
Houve uma época em que vivi enganado, perdendo precioso tempo em ácidos debates com pessoas intelectual e emocionalmente possessas — principalmente os afogados da Lagoinha — que, não conseguindo impor sua visão espúria de evangelho, preferiam ignorar a fundamentação bíblica das respostas registradas para prosseguir repetindo suas falácias, sendo a principal delas o clássico mote herético da porta larga: “NÃO JULGUEIS”! MIL VEZES MENTIRA Repetir uma mentira mil vezes não vai torná-la em verdade, mas certamente vai convencer os que não receberam o amor da verdade para se salvar e, crendo ser minha responsabilidade convencê-los do evangelho, chegava a perder minha paciência comprovando e tirando a prova real bíblica de que o VERDADEIRO CRISTÃO tem o DEVER DE JULGAR TUDO. Agora, em 2021 e esclarecido de meu limitado papel, simplesmente bloqueio os energúmenos que eventualmente aparecem para estrebuchar em obediência à entidade que os controla, mas ainda assim, ocasionalmente surgem alguns “seres iluminados” com máximas semelhantes a essas (imagem e transcrição): Deixo para reflexão a recomendação do divino Mestre e “único Guia, Cristo Jesus” no Sermão do Monte: “Não julgueis…” Triste é ver que não são apenas representantes de outras religiões e seitas a dizer isso, mas aparecem centenas, senão milhares, de evangélicos repetindo a mesma ladainha biblicamente incoerente e reclamando que “dou sempre a mesma resposta”!Ora, pois se há só uma Bíblia, nenhuma perspectiva de que seu conteúdo seja alterado e a resposta — baseada em simples e atenta interpretação de texto — que ofereci há uma década ainda não foi refutada… não serão acusações “ad hominem” nem a citação fora de contexto das passagens já analisadas que vão alterar a conclusão alcançada! O PARADOXO DO EVANGELISTA Porventura, procuro eu agora o louvor dos homens ou aprovação de Deus?Ou estou tentando ser apenas agradável às pessoas?Se ainda estivesse buscando agradar a homens, não seria servo de Cristo!Caros irmãos, quero que saibais que o Evangelho por mim ensinado não é de origem humana.Porquanto, não o recebi de pessoa alguma nem me foi doutrinado;ao contrário, eu o recebi diretamente de Jesus Cristo por revelação. (Gálatas 1:10-12 – KJA) Seria ótimo alcançar o maior número possível de pessoas, mas caso você esteja facilmente alcançando e sendo pacificamente aceito pela sociedade… alguma falha ou atenuação há na sua mensagem!Até o pornográfico Nelson Rodrigues registrou sua percepção do assunto quando escreveu que “toda unanimidade é burra”, de modo que nunca podemos nos impressionar com números, e o próprio Senhor Jesus Cristo foi categórico em sua afirmação: Sereis odiados de todos por minha causa,todavia, aquele que permanecer firme até o seu fim receberá a glória da salvação. (Marcos 13:13 – KJA) O fato é que estou aqui, inicialmente, por causa de minha persistência em obedecer a Cristo através da pesquisa e conhecimento da Verdade, que só nos é revelada através da observação atenta às Escrituras: até preferiria, mas não estou aqui para agradar leitores nem ficar me preocupando com estatísticas. Esta postagem foi preparada na intenção de esclarecer DEFINITIVAMENTE que tal postura de suposta isenção, senão estúpida, é completamente maligna: quem age dessa forma, sem julgar, corre o risco de se descobrir consumindo coisas muito estranhas e ainda assim, “sábia e amorosamente”, sorrindo para isso!A estes, peço ardorosamente que não deixem de cumprir o desafio proposto no final do texto. JULGAMENTO Em primeiro lugar é necessário compreender perfeitamente o que foi dito pelo Senhor Jesus Cristo.Vejamos: Não julgueis, para que não sejais julgados.Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados;e com a medida que usardes para medir a outros, igualmente medirão a vós. (Mateus 7:1-2 – KJA) Para qualquer um que tenha aprendido a ler de verdade, fica claro que há algo além de um superficial “não julgueis”: o verdadeiro núcleo da passagem é uma clara especificação sobre a medida de julgamento, e determina a qualquer um que se dispuser a julgar para que esteja pronto a ser julgado sob as mesmíssimas condições de seus réus! Me parece que todos que citam indevidamente ou apenas a primeira parte dessa passagem morrem de medo desse parâmetro de julgamento, como se fosse uma incógnita insolúvel e mortal, diante da qual absolutamente ninguém poderia passar e sobreviver… e cada vez mais os cristãos têm caído nessa conversa mole para boi dormir no decorrer dos séculos! A ÚNICA MEDIDA DE JULGAMENTO Agora vamos esclarecer de uma vez por todas, tanto qual a única medida válida para julgamento quanto o que realmente nos foi ordenado pelo Senhor: Não julgueis segundo a aparência,mas julgai segundo a reta justiça. (João 7:24 – ACF) Ao contrário da partícula inicial “não julgueis”, a completa leitura dessa passagem deixa em evidência que a verdadeira ordem é exatamente o oposto do mantra preferido dos benevolentes analfabetos funcionais: é para que JULGUEMOS SEGUNDO A RETA JUSTIÇA!Para qualquer um que conheça pelo menos um pouquinho do Evangelho (ou, pelo menos, leu desde duas publicações atrás), essa passagem já é uma indicação óbvia de que essa “reta justiça” seja uma referência às próprias Escrituras, mas deixemos que o salmista apresente sua perspectiva: A minha língua falará da tua palavra,pois todos os teus mandamentos são justiça. (Salmos 119:172 – ACF) — Mas, Teóphilo… na última publicação você acabou de diferenciar entre a Letra dos mandamentos e a Verdade do conteúdo completo das Escrituras, como você pode citar Davi para justificar esse argumento?Ora, simplesmente porque essa é uma informação que não foi apenas ratificada, mas fortemente consolidada no tempo da Graça: Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. É muito importante ressaltar que “discernir” é sinônimo para “julgar”: toda vez que a Bíblia utiliza alguma expressão relativa ao discernimento, está nos ordenando a fazer um julgamento! Sabendo disso, vamos voltar aos Salmos de Davi para constatar qual deve ser o comportamento de qualquer cristão genuíno em relação à Palavra de Deus:
Letras Mortais
A Bíblia não é composta apenas por leis, mas também por narrativas históricas e revelações proféticas: tão grave quanto idolatrar o papel e a tinta que compõem seu “corpo material” é querer pregar e doutrinar sem compreender os aspectos cronológicos característicos de cada período da jornada humana, do início ao fim da Criação. ANTIGO TESTAMENTO Dizer que o Antigo Testamento é ultrapassado e deve ser ignorado é um grave erro, pois nele podemos conhecer as profecias e a exatidão com que foram cumpridas, especialmente em relação ao Senhor Jesus Cristo, servindo como validador das Escrituras como um todo.Encontramos também o relato de vários episódios históricos que podem servir perfeitamente como exemplos de fé para nossa vida pessoal, mas… querer trazer e reproduzir elementos da antiga lei no tempo da graça é algo que acaba, inclusive, negando o ministério do Filho de Deus! Haja vista que no Antigo Testamento NINGUÉM tinha o Espírito Santo, os rituais. as hierarquias e as ações realizadas de forma alguma são parâmetro de comportamento cristão genuíno, ou seja, alguém que se converteu por crer em Jesus Cristo e, através disso, recebeu o Espírito Santo em sua vida. DISCERNIMENTO Se na publicação anterior evidenciei a inutilidade dos “altares bíblicos“, agora decidi revisar e atualizar este texto (originalmente publicado em 24 de outubro de 2005) como resposta às frases absurdas que, desde aquela época, não param de brotar na realidade e na internet:— Quando vejo pastores ou irmãos dizendo que não se precisa ir ao monte, em minha opinião, é um forte indício que ele já morreu espiritualmente ou a letra tá matando ele.— A pessoa que é um aleijado espiritual sempre vai procurar uma muleta com base bíblica para continuar vivendo no pecado. Tomei a liberdade de destacar os trechos que mais me deixaram atônito por descobrir que há gente capaz de se afirmar cristã mesmo sem crer na Palavra de Deus e, pior ainda, ousando classificá-la como “muleta” ou “assassina”!Longe do escárnio, sinto profunda tristeza diante do comportamento dessas pessoas e, por amor cristão, decidi preparar uma boa resposta da única forma que Deus permite: usando minha “muleta”. Claro que já havia ouvido anteriormente que “a letra mata”, mas não cheguei a prestar a devida atenção porque não acreditei que houvesse algum cristão capaz de desprezar a autoridade bíblica: essa é uma afirmação completamente errônea e equivocada por se basear num trecho de passagem bíblica absurdamente retirado de seu contexto original para justificar as loucuras dos criadores de um evangelho empírico, onde as experiências pessoais são tornadas mais importantes que a palavra inspirada pelo próprio Deus.Talvez seja apropriada a transcrição do capítulo inteiro para permitir a compreensão do assunto tratado: Porventura começamos outra vez a louvar-nos a nós mesmos?Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de recomendação de vós?Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens.Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo,não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos;mas a nossa capacidade vem de Deus,O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento,não da letra, mas do espírito;porque a letra mata e o espírito vivifica.E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória,de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,Como não será de maior glória o ministério do Espírito?Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. (2 Coríntios 3:1-9 – ACF) Por favor, leiam com bastante discernimento o texto acima… prestando maior atenção no trecho destacado: a “letra” em questão fica claramente revelada como as leis do Antigo Testamento, escritas em tábuas de pedra — conforme mencionado nos versos 3 e 7 — e de forma alguma o inteiro conjunto que constitui a integridade da Bíblia!Tanto é assim que somos “capazes de ser ministros de um novo testamento” e para expor o grande erro que são as tentativas de aplicar a lei judaica aos gentios convertidos já existem diversos textos neste site. A variante é que alguns líderes, clara ou malignamente incapazes de observar toda a abrangência do texto, foram “geniais” e criaram mais uma absurda doutrina apóstata da qual as pessoas ouvem falar, acreditam e repetem sem sequer se importar de confrontá-la com o texto bíblico: Afinal — e normalmente acompanhado pelo permissivo “não julgueis” — de que adianta agir como Bereano e confrontar qualquer coisa (pregação, doutrina ou comportamento) com as Escrituras… se “a letra mata”? PARTE DE UM TODO De fato, a “Letra” é um dos termos utilizados como referência às Escrituras porque nelas está contida, porém a totalidade da obra vai muito além das legislações israelitas.O próprio autor do texto de onde foi extraída (e subvertida) a partícula “a letra mata” instruiu seu filho espiritual, Timóteo, sobre como adquirir sabedoria para a salvação: Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras,que podem fazer-te sábio para a salvação,pela fé que há em Cristo Jesus.Toda a Escritura é divinamente inspirada,e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;Para que o homem de Deus seja perfeito,e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (2 Timóteo 3:14-17 – ACF) Os destaques são meus, mas esse texto deixa em evidência que as Escrituras (a Bíblia inteira) são muito mais que a Letra (conjunto das leis israelitas): Ao contrário da leitura maquinal e desatenta, o estudo minucioso e correta aplicação das Escrituras jamais poderão servir como “muleta” aos pecadores, mas, sim, como única fonte legítima de sabedoria para a salvação. O próprio
Altares De Hipocrisia
Enquanto crucifixos e colares de alho, segundo as lendas, seriam fatais contra vampiros, as balas de prata seriam as únicas munições capazes de eliminar lobisomens, mas… qual a utilidade dessas Bíblias que alguns, ditos cristãos, põem, muitas vezes até em um altar específico, abertas — geralmente em Mateus 6 ou nos Salmos 23 ou 91 — em suas casas? Não foi a pandemia que conseguiu diminuir o volume de vendas da Bíblia sagrada no Brasil e no mundo, pelo contrário: em uma reportagem (em inglês) a rede Fox News registra que houve aumento recorde de até 62% em alguns casos!Isso nos permite concluir que não é por falta do livro — papel e tinta — onde podemos encontrar o registro da Palavra de Deus que a impiedade tem crescido na mesma proporção em que o amor esfria. MISTÉRIOS BÍBLICOS Por ser uma obra de conteúdo absolutamente exclusivo e incomparável, a Bíblia naturalmente vem atordoando a humanidade ao longo da história, pois expressa a dinâmica de um relacionamento que, diante de algumas passagens, pode ser erroneamente considerado anacrônico. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura;e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo?Mas nós temos a mente de Cristo. (1 Coríntios 2:14-16 – ACF) Quase sempre confundindo a maravilha da inspiração divina com a desgraça da possessão espiritual, a humanidade não consegue deduzir que, apesar dos vários escritores inclusos na compilação, existe um só autor responsável pelo conteúdo disponibilizado. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.Segundo a sua vontade,ele nos gerou pela palavra da verdade,para que fôssemos como primícias das suas criaturas. (Tiago 1:17-18 – ACF) Não pela conveniência, nem pela cultura: os verdadeiros filhos de Deus só são gerados pela Palavra da Verdade e outra coisa que muitos não conseguem absorver é que, a despeito de não haver mudança nem sombra de variação NA PERSONALIDADE do Senhor Deus, a forma como trata as criaturas humanas varia de acordo com o desenrolar dos eventos. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado,para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes.Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei,e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. (Gálatas 3:22-25 – ACF) Realmente a explicação para a sanha de engessar a fé sob os termos e a ritualística judaica só encontra explicação na ganância por poder ou nos ciúmes pela inclusão dos gentios no acesso à salvação, porém tal já falamos disso aqui e, mantendo o foco na estritamente na Bíblia, devemos reconhecer que é o único livro escrito para apresentar — mesmo que através de símbolos — registros verídicos de inevitáveis eventos futuros. Eu sou o Alfa e o Ômega,o princípio e o fim,diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir,o Todo-Poderoso. (Apocalipse 1:8 – ACF) Essa não é uma frase com linguagem simbólica: simplesmente Deus nunca esteve limitado pelo tempo e nossa mente não é capaz de conceber uma entidade que estava, está e estará presente na realidade como um joalheiro a observar — de um só olhar e sem a menor possibilidade de surpresa — o cristal contendo cada minúsculo detalhe de toda a história da Criação em suas mãos.Toda essa introdução inclui diversos temas anteriormente abordados e, a partir de agora, vamos tentar compreender “BÍBLIA FRACA” O livro chamado Bíblia — com toda sua tinta, papel e quaisquer adicionais imagináveis — não pode impedir que ninguém o rasgue, amasse, incinere, use suas folhas como papel higiênico ou até para enrolar drogas… porém, sendo o único e legítimo canal de expressão divina, até essa “fraqueza” tem a utilidade de revelar os que odeiam a ponto de expressar sua franca rebelião contra o Criador ao vilipendiar da obra que pode transmitir Sua Palavra. Por outro lado, há muitos que buscam exemplares acrescidos das mais caras e diversas preciosidades com intenção de que sejam emoldurados, intocáveis, para exposição em estantes e altares… e isso — a despeito da reverente aparência de piedade — também acaba não passando da mais pura rebelião contra a mensagem contida nas Escrituras através da idolatria!Voltando a considerar o alho, que ao menos exala odor, uma Bíblia aberta em algum ponto de casa nem insetos espanta e, tal qual na imagem de abertura, só serve para acumular poeira e sujeira. OS REAIS PODERES DA BÍBLIA A impressionante realidade é que o próprio Deus determinou que um tipo de “véu mental” impeça a plena e generalizada compreensão do evangelho, a despeito do grau de instrução dos leitores que se proponham a interpretá-la: Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem;mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.Porque está escrito:Destruirei a sabedoria dos sábios,E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.Onde está o sábio?Onde está o escriba?Onde está o inquiridor deste século?Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. (1 Coríntios 1:18-21 – ACF) Palavra da cruz, Palavra de Deus, Escrituras, Revelação, Letra, Evangelho, Palavra da Verdade ou, simplesmente, A Verdade: todas essas referências podem ser utilizadas como sinônimos para a Bíblia e isto nos mostra que estamos diante de uma obra tão poderosa que nela própria consta a seguinte informação: Disse-lhe Jesus:Eu sou o caminho, e a verdade e a vida;ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14:6 – ACF) Pode ser difícil compreender uma afirmação tão complexa que, além de destruir qualquer possibilidade de
O Evangelho Do Dragão
Minha filha precisou realizar uma pesquisa escolar sobre o folclore brasileiro na semana passada e eu, como bom pai, me incumbi de auxiliá-la nessa tarefa aparentemente simples e de fulcro nacionalista, porém confesso que não estava pronto para me deparar com uma série de “coincidências” que, sem me preocupar com consequências, vou relatar agora. De fato, é importante o conhecimento de algumas informações que previamente apresentei em “A Hora Do Dragão“, artigo cuja leitura é fundamental para o desenvolvimento de raciocínio e maior compreensão das informações que serão apresentadas. A CUCA Por causa do seriado televisivo vagamente baseado na obra de Monteiro Lobato, minha filha conheceu e até hoje não se sente bem diante da antagonista de maior destaque, a Cuca, personagem que voltou a se destacar — por conta dos supostos efeitos colaterais consequentes da chamada “injeção imunizante” contra o vírus causador dessa recente pandemia — e, por isso, sua escolha para a apresentação. Isto nos conduziu ao site Educa Mais Brasil, de onde extraí as informações transcritas a seguir. ORIGEM A lenda da Cuca é originada de outra lenda galego-portuguesa chamada “Coca”, uma bruxa — ou bicho-papão ou fantasma — caracterizada por abóboras ocas que ganhavam boca, nariz e olhos através de buracos e eram usadas para assustar crianças ao, preenchidas com alguma chama, ser espalhadas pelas ruas à noite. No Brasil ela acabou tomando forma de uma bruxa com garras e cabelos de jacaré, cabelos compridos e bagunçados além de uma voz horripilante, sendo temida por raptar crianças que desobedecem aos pais. Segundo a “lenda oficial” — que deliberadamente optei por não incluir na inocente apresentação de minha filha — ela só dorme uma noite a cada sete anos e, ao completar mil anos, se transforma num pássaro de canto triste e é substituída por uma nova Cuca, ainda mais maligna que a anterior. ATUALIZAÇÕES Assim como com os clássicos heróis dos quadrinhos, o mercado consumidor acabou impondo atualizações ao personagem que, segundo a Wikipédia, na recente série “Cidade Invisível” passou a ter capacidade de alterar o estado natural de consciência das pessoas para entrar em suas mentes e, entre outras coisas, descobrir seus traumas para tirar vantagem disso. Além dessa promoção dos poderes de bruxa para demônio, é bastante curioso perceber que, mesmo em suas aparições televisivas como personagem infantil, a aparência da entidade foi ganhando atributos sensuais até que, em 2007, chegou o momento de abandonar o aspecto de boneca para, nos moldes de um súcubo, finalmente apresentar uma personificação do que poderia parecer essa entidade ao se materializar. Para surpresa de ninguém, essa trajetória demoníaca, sensual e totalmente de acordo com os objetivos do deus desta era fez a Cuca ganhar especial destaque entre os que se opõem aos preceitos bíblicos… até mesmo além das fronteiras tupiniquins: Nos últimos dias, as redes sociais foram invadidas por imagens da Cuca, personagem da série infantil Sítio do Pica-pau Amarelo (exibida pela Globo entre 2001 e 2007).A explicação é que somente agora os gringos conheceram essa icônica figura e já a elevaram a símbolo da comunidade LGBTQ, principalmente nos Estados Unidos. Gaúcha Zero Hora, Cultura & Lazer (19/06/2017) Não vou tocar na conspiracionista questão dos “reptilianos“, mas qualquer leitor um pouco mais atento poderá facilmente relembrar e fazer a correlação entre jacarés e crocodilos e, na sequência, dos crocodilos com os dragões e tudo que eles representam, especialmente o que é apresentado nas Escrituras e como os chineses abertamente se afirmam como seus descendentes. AVANÇANDO… PARA TRÁS? Será que os adultos de antigamente eram infantilizados ou apenas não lançavam mão de todo o “potencial” dos personagens para proteger a inocência das crianças?Será que é realmente saudável essa necessidade de forçar os personagens que povoaram nossas infâncias a “amadurecer” junto conosco e revesti-los com camadas de violência, erotismo, ambiguidade moral, ideologias, militâncias políticas… ou é apenas uma indicação de que vivemos numa sociedade egocêntrica ao ponto de preferir corromper o que simplesmente deveria permanecer infantil por causa de sua incapacidade de encarar a vida adulta sem seus guias… suas “muletas psicológicas”? De fato, somos obrigados a constatar que, a despeito de toda a tecnologia disponível, não estamos conseguindo criar nada superior às coisas criadas por nossos antepassados e, para isso, basta comparar quase qualquer uma das sinfonias, sublimes a ponto de comover a alma, com a absoluta maioria das músicas atuais, que só conseguem tratar de violência, traição, sexo e movimentos com orifícios excretores… Não, o mundo não melhorou e, pior que isso, não passamos de uma sociedade formada por adultos tão egocêntricos e imaturos que pouco se importa de estar arrastando antecipadamente as crianças para dentro da completa miséria moral que criamos por sermos incapazes de reconhecer, admitir e muito menos nos arrepender por nossos erros! Pelo contrário, os adotamos, protegemos com afinco, criamos grupos de pessoas em torno deles, os promovemos com orgulho a ponto de tanto querer ver nossos personagens de infância sendo corrompidos por eles quanto qualquer um que ouse enxergar a verdade — ou, pior que isso, ouse expô-la — sendo punido, se possível com a morte, sob pretextos como ódio, intolerância, fobia… TRANSFORMAÇÕES O exemplo da Cuca, demoníaca e erotizada, é apenas um dentre tantos que nem podem ser enumerados, mas todo personagem criado por alguma empresa não é uma entidade por si próprio e pode, a qualquer momento, ter o seu cânone vilipendiado para atender à (mais óbvia) necessidade de aumentar os lucros… e nem o Superman, com todos os seus poderes, foi capaz de resistir a esse modelo de transformação: criado para representar o bem supremo, foi tornado em déspota assassino e fonte de inspiração para versões cada vez mais sórdidas e malignas. Tamanha manipulação não encontra limites ao se mudar de empresa: na Marvel, o Incrível Hulk foi alterado desde sua origem para se adequar aos “novos tempos”: os traços de ficção científica que vinculavam seu surgimento à explosão de uma bomba emissora de raios gama foram substituídos pela explicação de que essa radiação também possui elementos mágicos,