Florescendo Na Adversidade

O Ambiente Não Pode Te Definir!

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O ator americano Ernie Hudson é conhecido por seu personagem Leo Glynn, o diretor da penitenciária “OZ”, no seriado que tem esse mesmo título, bem como por interpretar um dos Caça-Fantasmas (no caso, Winston Zeddemore) nos filmes de 1984 e 1989, e como o juiz no filme “Deus Não Está Morto II”, além de uma série de outros trabalhos no cinema e na TV.
Sua vida, no entanto, não teve um início fácil. Hudson nunca conheceu seu pai, que era um mero caso amoroso de sua mãe, com quem nunca se casou e a quem abandonou logo que soube de sua gravidez: nascido sem o pai, Ernie tampouco tem lembranças de sua mãe, que morreu quando ele tinha apenas um ano de idade.
Em tais circunstâncias, não seria de se esperar que ele seria alguém que tivesse muitas possibilidades de alcançar o sucesso na vida.

No entanto, o que se vê é um homem que se tornou mundialmente conhecido, sem estar envolvido com o mundo do crime (como acontece com muitas crianças que não tem o amparo de um pai e uma mãe), e que é um cristão declarado, do tipo que prega e testemunha sempre que tem a oportunidade, seja em igrejas ou eventos.
O que houve, no caso dele, então? É claro que o fato de ter sido criado por avós cristãos e ministros do Evangelho ajudou, mas a escolha sobre o que fazer de sua vida partiu unicamente dele próprio.

Existem também exemplos muito tristes, de filhos de pregadores fidelíssimos a Deus não seguirem o caminho do cristianismo: um dos mais conhecidos é o de Abraham Piper, filho do renomado pastor John Piper, que é um ateu declarado e militante, que se opõe a tudo o que seu pai crê, prega e ensina há várias décadas.
Embora as circunstâncias possam influenciar, não há como prever qual será o caminho que uma pessoa escolherá seguir na vida. Os dois exemplos mencionados expõem isso de forma bem explícita.
Há inclusive exemplos bíblicos de tais contrastes e aparentes incoerências na própria Escritura:

O Rei Ezequias, tido como o mais piedoso dos que governaram o reino de Judá (conforme 2 Reis 18:1-5), era filho de Acaz, um rei a tal ponto idólatra que queimou um de seus filhos como sacrifício aos deuses pagãos (veja 2 Reis 16:3)!
Mesmo assim, Ezequias restaurou o culto ao Deus único em Israel e manteve-se fiel ao Criador por todos os dias de sua vida.
No entanto, seu filho e sucessor, Manassés, voltou a praticar a idolatria grosseira que seu avô praticava (vide 2 Reis 21:1-9): no livro das Crônicas é revelado que Manassés se arrependeu do seu mau caminho e voltou-se ao Deus verdadeiro, mas apenas depois de ter sido submetido a uma disciplina duríssima por parte do Senhor (verifique 2 Crônicas 33:10-20).

Assim, tal como existem os que — tal como Adão e Eva — falham no paraíso, também há os que — a exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo ao ser tentado pelo mesmo diabo que tentou Adão e Eva no paraíso — triunfam no deserto.
Em última análise, a questão não são as circunstâncias em que se vive, mas as escolhas que se faz.
Ao escrever aos Gálatas, Paulo expõe esse ponto, afirmando:

Não vos enganeis: Deus não se permite zombar.
Portanto, tudo o que o ser humano semear, isso também colherá!
Pois quem semeia para a sua carne, da carne colherá ruína;
mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.

(Gálatas 6:7-8 – KJA)

A colheita virá daquilo que é semeado, não das circunstâncias em que se semeou.
Estas podem tornar a semeadura mais fácil ou mais difícil, mas não a impedir. Em última análise, o único responsável pelo resultado da semeadura é aquele que a faz. Não se pode, como diz Jesus em Mateus 7:16, “colher uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos”.

Assim, o exemplo a ser seguido por cada cristão é, como sempre, o de Jesus: Ele venceu a tentação no deserto, apesar de nossos primeiros pais terem falhado em circunstâncias muito mais favoráveis no princípio dos tempos.
Ele igualmente viveu sua vida terrena entre traições, difamações e insultos, mas andava por toda parte fazendo o bem (veja Atos 10:38).
Ele foi obediente até a morte — e morte de cruz! — e a sua semeadura, por mais difícil e dolorosa que tenha sido, lhe rendeu o nome que está acima de todo nome e o senhorio sobre toda a criação:

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos.
Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz.
Por isso, Deus também o exaltou sobremaneira à mais elevada posição e lhe deu o Nome que está acima de qualquer outro nome;
para que ao Nome de Jesus se dobre todo joelho, dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

(Filipenses 2:5-11 – KJA)

Já na vida terrena muito do que se semeia é colhido: Ernie Hudson é um exemplo de alguém que — mesmo com as circunstâncias lhe sendo muito desfavoráveis — fez uma boa semeadura e colheu seus frutos… e sua maior colheita será na eternidade: sua escolha foi o que determinou que sua vida fosse uma glorificação da majestade de Deus já neste mundo, não as circunstâncias.

Jesus mostrou que também tinha uma escolha quando estava prestes a ser crucificado, dizendo a Pedro que poderia rogar ao Pai e ele lhe enviaria mais de doze legiões de anjos para livrá-lo, mas que Ele estava ali para cumprir as Escrituras, e que essa era a sua decisão (verifique Mateus 26:53-54).
Ele — nas circunstâncias mais desfavoráveis que poderiam existir — semeou segundo a vontade do Pai e colheu o Reino eterno, o qual compartilhará na sua plenitude na eternidade com todos os que nele creem.
Dessa forma, no dia do juízo, ninguém poderá acusar as pessoas em redor de si por terem sido injustas, maldosas ou negligentes, buscando justificar o caminho torto que seguiu: quem fez a escolha pelo caminho errado não foram tais pessoas e muito menos Deus… foi a própria pessoa!

E mesmo que a semeadura boa seja difícil, o Espírito Santo capacita o cristão a optar pelo caminho correto, caminho esse que pode não dar a sua plena colheita na vida terrena, mas certamente a dará na eternidade.

Nos Laços do Calvário

TÍTULO ORIGINAL: VOCÊ NÃO ESCOLHE AS CIRCUNSTÂNCIAS, MAS O CAMINHO, SIM

Estamos vendo uma geração capaz de se afirmar agredida e “destruída” simplesmente porque as pessoas não têm telepatia para embarcar em seus delírios de ser o que não são, em franca rebelião contra a forma como foram criados por Deus. Pessoas intelectual, emocional e sensorialmente possessas querendo não apenas ter outro sexo, mas até mesmo ser animais… isso também é apenas mais um indício de que os tempos finais estão se configurando muito rapidamente e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, é necessário que o profetizado reinado do anticristo se consolide não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Desde 2023 decidi lançar mão de novos formatos n’O Pior evangelho, com expectativa de auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto.
Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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