Fui à Wakanda: uma nação admirável com um vilão carismático!
E eu realmente gostava de ir ao cinema… era uma de minhas distrações preferidas!
Antes mesmo da surdez já não gostava muito de shows ao vivo, além de detestar multidões, calor e suor: não consigo me divertir porque fico observando o fluxo do povo, tentando antever o perigo, a confusão, o ladrão, a briga… afinal, parece que o desenvolvimento da tecnologia causou um efeito inversamente proporcional ao ser humano, fazendo com que regrida e se torne a cada dia mais bestial e impulsivo.
Já no cinema, por ter ficado profundamente surdo, sempre opto pelas sessões legendadas — mais vazias (porque já vi até mesmo adultos dizendo que não conseguem ler “naquela velocidade”!!) — e, no conforto de minha poltrona numerada, gelado pelo ar condicionado, tenho lugar para embarcar em momentos de aventura e coisas fantásticas que a realidade não pode prover… ou tinha, pois desde que me tornei Teóphilo nunca mais consegui assistir um filme sem ficar pensando sobre os detalhes, simbologias e intenções apresentados…
Se, assim como eu, você foi assistir ao filme “Pantera Negra” (Black Panther, EUA, 2018), siga lendo e talvez vá descobrir coisas que não tenha percebido: prometo que vou tentar ser breve e objetivo.
Se não foi, pare de ler aqui, pois este texto é repleto de
SPOILERS!!
A narração inicial é interessantíssima por apresentar a história de Wakanda, uma nação africana isolacionista, possuidora de uma tecnologia avançadíssima e QUE NUNCA FOI CONQUISTADA (especialmente por países ocidentais) DESDE QUE O MUNDO EXISTE!!
Por favor, guarde essa informação importantíssima.
A história se desenvolve em torno desse país fascinante, sua família real, seu povo, seus costumes e tradições… e aqui começa meu estranhamento pela docilidade dos ativistas que reclamam de tudo na maioria dos outros filmes: reclamam da falta de representatividade das “minorias”, reclamam por identificarem supostas “fobias” (mesmo quando não há), reclamam da nacionalidade ou da raça dos atores em relação a seu personagem.
Não vi, até agora pelo menos, ninguém reclamando de que WAKANDA NÃO É UM ESTADO LAICO!!
Temos um momento em que a posse do rei é intrinsecamente ligada a um RITUAL RELIGIOSO onde ocorre o CONSUMO DE DROGAS e se abre oportunidade para LESÕES CORPORAIS e, eventualmente, o SACRIFÍCIO HUMANO!!
Não… eu não sou o chato que reclama disso, mas cadê eles?
Cadê aquele bando que quer até proibir criança de assistir comercial de brinquedo na televisão, mas que acha natural colocá-las ao lado de um marmanjo pelado “em nome da arte”??
Não deveria pelo menos alguém dos direitos humanos estar preocupado com a exposição de tanta violência?!?
Jogo que segue e vocês estão vendo que estou tentando ao máximo evitar os spoilers, mas o fato é que o vilão tem lá suas razões, vai lutar por seus direitos, começa a misturar ativismo racial na história e, no final, em seu discurso derradeiro, acaba revelando a verdade sobre boa parte desses ativistas raciais que vivem para se fazer de vítimas… mesmo sem nunca ter sido! Vamos analisar a frase que entrega o joguinho sórdido?
ENTÃO ME ENTERRE NO OCEANO COM MEUS ANCESTRAIS QUE PULARAM DO NAVIO PORQUE SABIAM QUE A MORTE ERA MELHOR QUE A ESCRAVIDÃO
Caramba, mas que ESTÚPIDO!!!
N’Jadaka é seu nome verdadeiro, ele é cidadão wakandiano e, acima disso, é parte da família real!!! Se não fosse assim, nem teria conseguido solicitar o desafio onde se sagrou rei a T’challa!!!
Agora cabe relembrar a informação que pedi que guardassem, lá no início do texto: Wakanda NUNCA foi conquistada, especialmente por países ocidentais… ou seja, NENHUM ANTEPASSADO DELE FOI, de fato, ESCRAVO!!!
Isso é mais do que suficiente para esvaziar todo o discurso dele — e postagens absolutamente ridículas como a da Carta Capital — tornando-o um reles mimizento que se vitimiza com base em uma história que nem dele mesmo é!!!
Se uma mulher branca que (por estar enfrentando um câncer) usou turbante foi quase linchada sob acusação de “apropriação cultural”, o que devemos fazer com esse negro de linhagem real (e nunca escravizada) que conta uma história dessas?
O fato é que até agora, mais uma vez, não vi ninguém expondo esses detalhes e acho que já poderíamos mandar calar a boca dessa elite ativista que faz de tudo para aparecer na mídia com os olhinhos brilhando e fica se visualizando na posição de descendente de escravo sacrificado em alto mar, de mãozinhas dadas com o Killmonger…
Nós, negros verdadeiramente descendentes de escravos, só existimos porque NOSSOS ANCESTRAIS NÃO PULARAM DO NAVIO e, como disse muito bem uma amiga minha, às vezes o maior ato de bravura é permanecer na embarcação, sofrer as consequências, superar os desafios e não se deixar afogar.
AGORA VOU CONTAR UM SEGREDO:
Todo o raciocínio desenvolvido até aqui pode já ter sido suficiente para te causar alguma reação, mas o fato incontestável é que FOI BASEADO APENAS NA FICÇÃO e, para prosseguirmos, acho fundamental citar e fazer breves referências a alguns negros que se destacaram na história mundial e brasileira:
– Charles Drew e os bancos de sangue;
– Pelé e o futebol;
– Michael Jackson e a música;
– Machado de Assis e a literatura;
– Ernesto Carneiro Ribeiro e a ciência;
– Nilo Peçanha e a presidência.
Quer saber quem são e o que fizeram? Deixe de preguiça e faça uma pesquisa: vai descobrir que existiram ainda outras dezenas de figuras ilustres que fizeram verdadeira diferença na história do mundo real.
E por que, Teóphilo, você está citando esse pessoal?
Ora bolas, para explicar preciso mencionar também um termo chulo que vai ser aplicado como verdadeira ferramenta nesse texto e vou tentar apresentá-lo da forma menos ofensiva possível: “chegar ao orgasmo com o órgão sexual alheio”… já ouviram falar nisso, não?
Pois bem, todos esses militantes que vão ao cinema e saem histriônicos, cruzando os bracinhos e gritando “Wakanda forever” estão querendo simbolizar algum tipo de triunfo para o movimento negro, mas não se dão conta que isso até seria a mesma coisa que estar tendo orgasmos com o órgão sexual alheio, porém O MAIOR PROBLEMA É QUE ESSE ÓRGÃO SEQUER EXISTE, pois simplesmente WAKANDA E TODA A SUA TECNOLOGIA NUNCA EXISTIRAM NEM SÃO REAIS!!!
WAKANDA IS… NEVER!
Todo esse folclore é fruto da imaginação de Stan Lee e Jack Kirby, dois escritores brancos que, inclusive, devem estar bastante felizes colhendo os merecidos lucros pelo sucesso de suas ideias… enquanto você, ativista babaca, fica cheio de orgulho vazio e achando que as expressões e maneirismos criados por eles e sua equipe podem realmente significar algo real para a causa negra?
Afinal, de que você tem orgulho?
De agir como o Killmonger e puxar para si o argumento de uma história que nem é sua?!?
Do “Vibranium”???
Da ciência e da tecnologia que não existem e provavelmente são até impossíveis de existir no mundo real?
No final das contas, os bracinhos cruzados e o grito de “Wakanda forever” acabam sendo apenas ridículos e tendo o mesmo efeito de gritar coisas como “Vai Planeta!”, “Dominantes, às ordens!” ou “Shazam!”…
É, meu caro ativista militante… infelizmente boa parte de seu orgulho — e provavelmente até a “historinha dos ancestrais” que te contaram e você fica repetindo para causar comoção — não passa de uma farsa engendrada pelos verdadeiros vilões, cujo único objetivo é dividir a humanidade — por raça, por sexo… por times de futebol! — para fomentar a rivalidade, a ira e, ao fim, na melhor das hipóteses, lucrar com a segmentação e a guerra.
Então, por favor e falando do mundo real, vá viver, estudar, criar, trabalhar…
Tenha orgulho das figuras reais que marcaram a história de forma construtiva, mas busque também construir um caminho de grandes realizações concretas, pois a militância pela militância é coisa vazia e perigosa: da última vez que uma raça buscou se isolar baseada em orgulho, seus militantes também tinham uma saudação bastante peculiar — levantavam a mão direita bem alto e gritavam “Heil Hitler”!
Obrigado por ter lido até aqui e, verdadeiramente, preciso de qualquer colaboração que puder me oferecer: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi produzido com intenção de colaborar, principalmente para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.
Um link encurtado e de fácil memorização para essa postagem é:
https://cutt.ly/tolosdewakanda
Aqui quem escreve é o velho Teóphilo Noturno e prossigo, contra todas as adversidades, com meus informes atualizados e consolidados, tentando alcançar unidades desorientadas e até, talvez, atualmente sob domínio do inimigo.
Ao conteúdo que produzo chamo d’O Pior Evangelho do Mundo e, sempre que possível, tento lançar novidades às 19:00h de terças e quintas. Espero sinceramente que essas publicações promovam reflexão e colaborem para sua edificação: me esforço para sempre apontar as Escrituras, sem vínculos ideológicos ou com as doutrinas de qualquer franquia ou empresa eclesiásticas em particular.
Sei bem que em mim não há valor algum, por isso dedico meu tempo a pesquisar e escrever, sempre tentando comparar tudo às Escrituras: o que de graça recebi, de graça também compartilho…
Com a permissão do Senhor fui tocado pela surdez em 2018 e, a despeito de minha fé e meus muitos esforços pessoais, posso dizer que os últimos 5 anos foram os mais difíceis da minha vida, tendo dependido do auxílio dos irmãos leitores — aos quais sou profundamente grato — para, em várias ocasiões, suprir até mesmo simples necessidades cotidianas.
Em junho de 2023 o Senhor me permitiu encontrar uma oportunidade de negócio única e extraordinária, através da qual posso auxiliar todos, inclusive eu próprio, a obter uma vida melhor pelo aumento da saúde e dos rendimentos: não me estenderei aqui sobre esse tema, mas destaco que me sinto bastante mais honrado por obter renda auxiliando pessoas do que implorando, desesperado, por colaborações… às quais não recuso, porém prefiro que, ao menos, os doadores dediquem um pouco de tempo a conhecer o projeto que estou desenvolvendo e através do qual espero, muito em breve, ter condições não só de sustentar minha família, mas arcar com todos os custos envolvidos na crianção, manutenção e hospedagem desse site com tranquilidade.
Por estar no início dessa atividade e, ainda por cima, numa empresa que inaugurou apenas recentemente, ainda não obtive o sucesso financeiro e peço que considere a possibilidade de, através do Paypal, colaborar mensalmente com, pelo menos, R$ 30,00.
Atualmente tenho apenas um colaborador (ao qual sou extremamente grato), mas se 40 pessoas se propusessem a ajudar com esse valor mínimo, ao menos os gastos com energia elétrica e internet seriam cobertos.
Compartilhar as publicações já ajuda, mas tendo recursos e desejando colaborar financeiramente — com qualquer valor! — minha chave PIX principal é teophilonoturno@gmail.com e essa imagem é meu QR code: o nome de confirmação é Geovane Ignácio de Souza e o trecho do CPF a aparecer deve ser o “927.157“, sendo realizada uma movimentação destinada ao Nubank
Destaco que, por mais que queira, não tenho em mim mesmo a menor capacidade de forçar o Pai a te abençoar por sua generosidade, mas oro a Ele pedindo que, no tempo certo e na medida multiplicada, retribua a bondade realizada da maneira mais adequada: não apenas na restituição multiplicada do valor doado, mas também através dos mais diversos livramentos e bênçãos que, em minha limitação humana, sequer posso imaginar antecipadamente, mas que já estavam nos planos do Todo-Poderoso Deus desde antes da fundação do mundo.
Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6: 23-24: que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!
No lugar de Michael Jackson, eu sugeriria B.B. King, Muddy Waters, Robert Johnson, Leadbelly, John Lee Hooker, Hubert Sumlin, R.L. Burnside, ou qualquer outro artista.
Uma vez que, ele, Michael Jackson, não era lá um grande cantor, por mais afinada que fosse a sua voz. Não se sabe se ele tocava algum instrumento musical. Então, se não era o caso, ele não era um músico. Era, sim, cercado de bons músicos. Ele era, isso sim, um gênio da dança, e fenômeno midiático. Por isso, as sugestões que fiz. E incluiria ainda T-Model Ford, Sonny Boy Williamson, Buddy Guy, Pat Hare (o primeiro blues man a explorar a distorção e o overdrive), Wynonie Harris, e vários outros bluesmen. O Blues foi o início de tudo.
Ca pra nós, a voz do Michael Jackson parecia mais com uma buzina de Mobylette, mas ninguém está pronto para essa conversa.
Então, fenômeno midiático não conta. Fenômeno midiático não é artista. São duas coisas completamente diferentes, e que não têm absolutamente nada a ver uma com a outra. Qualquer estrupício pode ser um fenômeno midiático. Basta, por assim dizer, fazer os pactos corretos. Ser artista é outra história.
Aliás, o meio “gospel” está cheio de fenômenos midiáticos. Zero arte, zero música, zero Bíblia, zero teologia saudável, zero espiritualidade, zero racionalidade, zero santidade. Pura falta de noção, e nada mais. São adorados como se deuses fossem, e ai de quem questionar tal idolatria. Que digam os críticos da Igreja FORA de Propósitos, e do endemoninhado-filho-do-capeta chamado Rick Warren.
Chegar ao orgasmo com o órgão sexual alheio, brilhante observação. Aliás, só mesmo sendo mulher para conseguir isso. Gritar “Wakanda forever!” tem menos efeito do que gritar “Some daqui, playboy!”. Lacradores lacrando errado.