Consequências Inevitáveis

Toda Ação Causa Alguma Reação…

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“Conquista Sangrenta” (no original “Flesh & Blood”) é um filme de 1985, protagonizado por Jennifer Jason Leigh e pelo saudoso ator holandês Rutger Hauer (1944-2019), provavelmente mais conhecido por um filme anterior, o original de Blade Runner, de 1982.
Ambientando na Europa medieval, o filme mostra o personagem de Hauer, Martin, liderando um grupo de rebeldes saqueadores que — após desistirem de servir ao monarca local como mercenários e serem traídos por ele — tomam um castelo e passam a ser perseguidos pelo comandante do exército.
No grupo há, inclusive, prostitutas (que se esbaldam em prazeres carnais com os soldados) e até um cardeal, que os admite ao ritual católico da comunhão (mesmo com plena ciência de suas vidas desregradas) e não se importa em repreender os atos ilícitos cometidos, sendo sua única preocupação a busca por supostos sinais divinos que permitam descobrir o que ele e os companheiros devem fazer.

O detalhe é que Agnes (personagem de Jennifer Jason Leigh) é uma dama comprometida com o filho do Monarca, Steven, que acaba sendo sequestrada pelo grupo.
Para resgatá-la, Steven os persegue juntamente com os militares até que acontece algo inusitado: Steven é capturado e acorrentado pelo grupo, mas joga um pedaço da carne de um cachorro morto pela peste negra dentro do poço, de modo que contamina a água que todos beberão no dia seguinte.
As prostitutas são as primeiras a sentir os sintomas da doença, entram em desespero e saem gritando: “É o castigo por sermos prostitutas!”.

CONSEQUÊNCIAS

Esse é o ponto sobre o qual somos chamados a refletir: embora seja totalmente impróprio associar uma punição específica a um pecado também específico (a menos, é claro, que isso tenha sido anunciado por Deus), a verdade é que pecados sempre tem consequências!
Muitas vezes não são imediatas e nem claramente associadas a ele, mas simplesmente não existe pecado sem punição: mesmo os mais insignificantes aos olhos dos homens tiveram de ser justiçados — no caso, em Jesus — a fim de que o perdão pudesse ser concedido a toda a humanidade.

Porém, ainda que pecado seja perdoado, as consequências do mesmo perduram.
Quando uma pessoa comete um pecado e se arrepende sinceramente, o perdão é concedido (pois Jesus pagou o preço desse pecado na cruz), porém as consequências do que a pessoa fez não vão simplesmente desaparecer: alguém que comete um assassinato pode receber perdão divino em caso de sincero arrependimento, mas a vítima de seu ato não irá ressuscitar e quem o cometeu terá de responder por isso.
Um casal adúltero que é surpreendido por uma gravidez pode ser perdoado, mas a criança não irá desaparecer e eles serão obrigados a enfrentar as consequências do ato.

Um exemplo claro disso é o rei Davi, que cometeu um adultério e se envolveu em uma conspiração de assassinato (conforme 2 Samuel 11).
Após ser confrontado pelo profeta Natã, ele reconheceu seu pecado, ouviu a declaração de Natã que estava perdoado, mas as consequências daquele ato não puderam ser anuladas: elas vão desde a morte do seu filho recém-nascido (relato em 2 Samuel 12) e de mais dois, posteriormente — Amnon, que cometera incesto e Absalão, que o matou e conspirou contra o reino de seu pai — até o ato degradante das relações sexuais públicas de Absalão com as concubinas do próprio pai e sua conspiração contra ele, visando tomar seu reino, o que também lhe custou a vida (conforme 2 Samuel 15-18).

AVISOS

Mesmo antes destes acontecimentos — que se deram no tempo em que Israel já era uma nação estabelecida em sua terra — Deus já advertira o povo a respeito de se deixar “brechas” para o pecado agir.
Ao advertir o povo, que logo entraria na terra prometida, Moisés revela algo que era imprescindível que fizesse: todos deveriam lutar para expulsar os ocupantes daquela terra (o que incluía os que já tinham recebido a sua herança), ou acabariam caindo em uma armadilha, pois pecariam contra Deus, desobedecendo-o, e tal pecado os acharia no futuro, ou seja, haveria consequências (vide Números 32:20-23).

Sabe-se que Israel, de fato, teve problemas com isso — com a rebelião das duas tribos e meia que não quiseram participar do combate por já estarem instaladas — e mesmo após acabarem cedendo, não exterminaram completamente os povos pagãos que ocupavam a terra, como se pode ver ao longo do livro de Josué.
Como consequência, o paganismo não foi extinto do meio da habitação do povo de Deus e, por séculos — como se pode ver desde o livro de Juízes até o final do Antigo Testamento — Israel se corrompia, era punida pelo Senhor, corrigia seus rumos, e logo na geração seguinte, acabava retornando ao paganismo e à idolatria.
A principal consequência de tudo isso, no Antigo Testamento, foi o cativeiro babilônico que perdurou por 70 anos e, até mais grave que isso, a incapacidade de reconhecerem o Messias Jesus Cristo, que perdura até hoje (vide Lucas 13:34,35; 19:41-44).
Tudo isso remete à importante advertência registrada pelo apóstolo Paulo:

Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
Não deis lugar ao diabo.
Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.

(Efésios 4:25-30 – ACF)

Especialmente os versículos 27 e 30 tem de ser destacados: dar lugar ao diabo — ou seja, tolerar pequenos deslizes e quedas em tentações que aparentam não ser muito importantes — é uma coisa que entristece o Espírito Santo e abre brechas para que o pecado, futuramente, “ache” o cristão, como é dito nas palavras inspiradas por Deus a Moisés.
A luta contra o pecado tem de ser incessante, mesmo que ocorram deslizes e falhas, porque tolerar pecado é como enrolar uma teia de aranha nos dedos: de início, a pessoa facilmente se pode livrar, mas com o tempo, pode ficar com os dedos presos de forma tal que nunca conseguirá se livrar sem ajuda!

E o pecado — que tem na condenação eterna sua pior consequência — já foi vencido por Cristo, cujo sangue nos purifica totalmente (vide 1 João 1:6-9) e, ainda que no mundo possamos sofrer as consequências dos pecados (nossos próprios ou os dos demais), com Cristo essa situação é transitória: o Senhor Deus, por Sua graça, enviou o Salvador a fim de livrar a humanidade do que de pior existe, a morte eterna que o pecado traz.

Dessa forma, que nossas vidas sejam uma constante batalha contra a pecaminosidade que ainda carregamos, de modo a que o Espírito Santo que habita em nós não seja entristecido, mas tenha plena liberdade de ação para nos moldar a cada dia mais e mais à imagem do Jesus Cristo, o Filho de Deus, Salvador.

Nos Laços do Calvário

TÍTULO ORIGINAL: VOSSO PECADO VOS HÁ DE ACHAR

Temos visto tantas empresas eclesiásticas que tanto deixaram de chamar os pecados pelo nome quanto abandonaram a convocação dos pecadores ao arrependimento!
Certamente é para não desagradar (e arriscar perder) o público pagante: o nome disso é APOSTASIA, um dos principais indícios de que os tempos finais estão se configurando muito rapidamente e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, é necessário que o profetizado reinado do anticristo se consolide não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Na fase 2023 d’O Pior evangelho decidi lançar mão de novos formatos na expectativa auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto.
Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

Colabore via Paypal:
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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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