Tesouros No Céu

Pessoais, Intransferíveis E Incorruptíveis

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Muitas pessoas buscam a aquisição de bens e dinheiro com tamanha obsessão que acabam fazendo isso se tornar a prioridade, a essência de suas vidas.
E, ao agir dessa forma, acabam parecendo verdadeiros “sacos sem fundo” de ambição e cobiça, nunca satisfeitos com o que já possuem, mesmo que seja mais do que suficiente para ter uma vida regalada e estendê-la para várias gerações da própria família.
Não raro, o desejo por tais coisas as leva a adquirí-las até por meios ilícitos, como fraudes e corrupção.

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.

(Mateus 6:19-21 – ACF)

Isso não significa que a posse de bens seja, por si só, seja algo ruim: tudo o que se adquire com honestidade e esforço é merecido, porém, existe algo — constante no conhecido “sermão do monte” de Jesus — a ser destacado nesta passagem: a afirmação de que onde está o tesourro de alguém (ou seja, aquilo que a pessoa considera o mais importante em sua vida), aí está também o seu coração.
Isso se conecta diretamente a outra passagem bíblica:

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males;
e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

(1 Timóteo 6:10 – ACF)

O dinheiro em si, como se vê, não é o problema.
Problemático é AMAR o dinheiro!
O amor ao dinheiro gera tanto a infelicidade no coração daquele que o tem (por nunca estar satisfeito), quanto traz males aos que o rodeiam,
E podemos perfeitamente ver isso nos atos de corrupção praticados por vários políticos inescrupulosos e nas prejudiciais consequências que trazem sobre milhões de pessoas.

Tal como disse Jesus, se os bens da Terra são aquilo em que a pessoa põe o seu coração, ela está erigindo a sua existência sobre algo muito frágil, e mesmo nocivo.
A fragilidade dos bens terrenos fica bem clara na mesma passagem do sermão do monte: “a traça e a ferrugem consomem e os ladrões escavam e roubam”.
Na época de Jesus, muitos dos “tesouros” em Israel consistiam em tecidos finos e valiosos, que geralmente eram adquiridos por serem fáceis de guardar e transportar, mas que estavam sujeitos à deterioração e ao ataques das traças, caso não fossem bem protegidos (o que era difícil de se fazer, porque, por exemplo, ainda não existiam materiais plásticos).
Da mesma forma os utensílios metálicos — particularmente a prata, material sujeito à oxidação — cujo valor acabava afetado nas futuras negociações.
Portanto, faz todo o sentido Jesus falar em traças e ferrugem, além, obviamente, do risco de roubo, que existe desde que o mundo foi afetado pelo pecado do ser humano.

Assim, tanto hoje quanto naquela época, o dinheiro e os bens terrenos, embora tão cobiçados, não são garantia de absolutamente nada.
Podem proporcionar alegria e satisfação por algum tempo, mas não preenchem a necessidade de sentido para a existência humana e, além disso, não podem resolver o maior de todos os problemas: o fim da vida terrena.
Nem é preciso pensar muito ou fazer grandes divagações para se constatar tanto que o dinheiro não evita a morte quanto nada do que se tenha, em termos materiais, será levado para depois desta vida… isso, incluive, também está registrado no verso 7 do mesmo texto do apóstolo Paulo anteriormente citado: “nada temos trazido para o mundo e é manifesto que nada levaremos dele”.

Então, o que são os “tesouros do céu” — que não podem ser destruídos nem roubados — aos quais se refere o Senhor Jesus?
Como em quase tudo, os critérios celestiais são muito diferentes dos terrenos: os tesouros do céu não podem ser manipulados ou sequer tocados, pois estão em um patamar extremamente mais elevado que o dos efêmeros tesouros da Terra.
O próprio Jesus, também no sermão do monte, já fala sobre alguns destes tesouros:

Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

(Mateus 5:14-16 – ACF)

As boas obras são parte do tesouro do céu, algo que é reafirmado em Apocalipse:

E ouvi uma voz do céu, que me dizia:
Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor.
Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem.

(Apocalipse 14:13 – ACF)

CONHEÇA AS CONSIDERAÇÕES
DE TEÓPHILO NOTURNO
SOBRE APOCALIPSE 14

Outro ponto que pode ser destacado é a afirmação de Daniel:

Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento;
e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.

(Daniel 12:3 – ACF)

A sabedoria de ser testemunha fiel do único Deus verdadeiro, da pessoa e da obra de Jesus Salvador, também é parte do tesouro do céu.
Jesus também afirma algo que pode parecer até chocante, mas que é parte importantíssima do tesouro do céu, também no sermão do monte:

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus;
porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

(Mateus 5:10-12 – ACF)

Os sofrimentos suportados por amor ao Senhor não são um castigo, mas um privilégio que iguala o cristão atual aos profetas que viveram antes, que também eram perseguidos e desprezados por anunciarem a justiça, o juízo divino sobre o pecado no Antigo Testamento e a primeira vinda do Salvador, tal como hoje é anunciada a segunda, para o juízo final.

Os tesouros do céu não podem ser tocados e, por isso mesmo, não serão desfrutados em sua plenitude pelo cristão durante sua passagem por esta Terra, sendo algo a ser desfrutado quando alcançarmos a Nova Jerusalém e — porque estão no céu e guardados por Deus — tais tesouros nunca poderão ser tomados dele, permanecendo fora do alcance de roubos e destruição, para serem entregues como galardão eterno apenas aos que receberão a coroa da vida eterna.

Desse modo, mesmo que se consiga adquirir os tesouros da Terra, que cada cristão tenha sempre o cuidado de não pôr neles o seu coração.
Que nossos corações estejam nos tesouros do céu, que não podem ser tirados e cujo galardão não é corruptível, mas eterno.
Não por mérito, mas pela indizível graça de Deus, que nos recompensa generosamente.

Nos Laços do Calvário

Realmente parece que está se aproximando o momento de, os que possuírem, termos acesso aos benefícios de nossas aplicações espirituais e já podemos observar indícios do profetizado reinado do anticristo se consolidando não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Na fase 2023 d’O Pior evangelho decidi lançar mão de novos formatos na expectativa auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto.
Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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