Contaminação

Se A Pureza Se Misturar Com A Sujeira…

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Desde os tempos da travessia de Israel no deserto, uma nação era citada como um dos grandes inimigos do povo de Deus: Amaleque.
Tratava-se de uma nação formada por salteadores do deserto, que atacavam outros povos e lhes roubavam o que produziam, deixando-os sem qualquer sustento, enquanto desfrutavam dos espólios da guerra.
Êxodo 17:8-16 registra o famoso episódio no qual Moisés teve de ter suas mãos sustentadas por Arão e Hur, a fim de que a bênção divina fosse concedida a Israel para acabar com as investidas dos amalequitas e, inclusive, no verso 14 aparece a promessa de Deus de acabar com este povo saqueador de maneira definitiva, “riscando sua memória debaixo do céu”.

Porém, tal promessa não foi cumprida de forma imediata.
Conforme podemos verificar em 1 Samuel 15, foi em uma guerra contra Amaleque que o primeiro rei de Israel, Saul, foi definitivamente rejeitado por Deus, após não ter cumprido suas ordens para exterminar completamente esse povo, não lhe poupando nem o rei, nem pessoas, nem posses.
Saul, que já havia sido avisado por Samuel se que seu reino não subsistiria após o seu primeiro descumprimento de uma ordem divina (veja 1 Samuel 13:8-14), foi confrontado pelo profeta de maneira ainda mais dura, no conhecido episódio em que tentou segurá-lo, rasgando a orla de seu manto, e ouvindo que assim seria rasgado dele o reino de Israel.
O motivo dessa dura ordem divina — para o completo extermínio de Amaleque — fica claro no pronunciamento da sentença de morte do rei desse povo, Agague, por Samuel:

Diante disto Samuel lhe replicou:
“Assim como a tua espada arrancou das mulheres os seus filhos, do mesmo modo a tua mãe, entre as mulheres, ficará sem o seu filho!”
E, naquele mesmo instante, despedaçou Agague perante o SENHOR, em Guilgal.

(1 Samuel 15:33 – KJA)

Amaleque, tratando-se de um povo que vivia de saques e guerras, não se importava com a vida dos povos a quem tinha por alvo: simplesmente não lhe pesava na consciência as barbáries que promovia, tudo o que lhe interessava era continuar no papel de, por assim dizer, “predador” de outras nações, de modo que Deus, em seu perfeito senso de justiça, decidiu exterminar definitivamente esse povo, o que de fato se confirmou: não existem mais amalequitas no mundo de hoje.
O ponto que agora quero destacar nessa história é: uma coisa que NUNCA devemos fazer é abrir brechas para o mal, ou, como se diz no adágio popular, “Com o mal não se negocia”!

Ao longo dos livros de Josué e Juízes, a própria história apresenta Israel desobedecendo às ordens divinas: os israelitas não apenas deixaram de exterminar totalmente os povos pagãos que haviam ocupado Canaã, mas mantinham alguns membros desses povos vivos e convivendo em seu meio!
O resultado foi o pior que se poderia imaginar: Israel acabou por, em primeiro lugar, tolerar, depois se habituar e por fim, adotar os costumes idólatras e pagãos dos remanescentes desses povos, por diversas vezes corrompendo-se diante de Deus e tendo de enfrentar as consequências disso, perdendo o cuidado do Senhor e sendo envolvido em guerras, saqueado e mesmo submetido à tirania de outros povos, até arrepender-se e clamar a Deus por livramento.

Ao olhar essa situação “de fora”, muitos cristãos do mundo de hoje podem sentir-se tentados a considerar a tolice de Israel como absurda — o que, de fato, é verdade — sem, porém, desenvolver a capacidade de perceber que, muitas vezes, são eles próprios caem na mesma tolice!
Quantos cristãos no mundo atual abrem brechas, por exemplo, para tolerar e até minimizar os efeitos nefastos da aceitação de ideologias anticristãs no seu meio?
Não são muito numerosos, em face do montante total, os que tem a coragem de denunciar coisas como ideologia de gênero, interrupção da gravidez, ecumenismo, “politicamente correto” e tantas outras tão comuns no mundo de hoje, como coisas explicitamente contrárias à fé que professam.
Em um mundo onde se prega que o alegado “amor” deve estar acima de tudo — até mesmo do que é justo e honesto — vários dos que se afirmam “cristãos” simplesmente fecham os olhos para o perigo ao qual estão se expondo ao tolerar coisas desse tipo e até, por vezes, em um jogo de “vida dupla” mental, achando uma forma de conciliar tais coisas com a fé em Cristo, como se fosse possível misturar água e óleo.
O apóstolo Paulo deixa muito claro que o cristão não pode tolerar tais coisas, escrevendo de forma enfática:

“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha”.- Efésios 5:11,12.

E não vos associeis às obras infrutíferas das trevas;
pelo contrário, condenai-as;
pois é vergonhoso até mesmo mencionar as coisas que fazem às escondidas.

(Efésios 5:11-12 – KJA)

Como se vê, não reprovar tais coisas, seja na época de Paulo ou na atual, é se tornar cúmplice delas!
Mais uma vez, como foi dito, “com o mal não se negocia”.
Não é por menos que muitas comunidades e indivíduos no meio cristão estejam se mostrando idênticos ao mundo, aceitando coisas como as que citadas anteriormente e tantas outras mais… e isso não passará sem a devida resposta nem ficará sem a devida correção da parte de Deus, tal como não ficou nos tempos bíblicos!

Dessa forma, o cristão tem de ter em mente que o seu padrão não é — e jamais poderá ser! — baseado nos valores e princípios do mundo, por mais que possam parecer “simpáticos”: o padrão do cristão tem de ser o de Jesus Cristo, tanto em termos de santidade quanto de justiça.
Mesmo que não consiga alcançar a perfeição de Cristo neste mundo, o cristão jamais pode se deixar intimidar ou influenciar pelo que o mundo pensa, negociando com o mal: pelo contrário, deve buscar ser o mais diferente possível daquilo que o mundo apresenta, a fim de que possa, no momento de apresentar-se diante de Deus, como parte de uma igreja sem mácula, sem defeito, porém, santa e perfeita, pelos méritos de Cristo (vide Efésios 5:27).

Não toleremos, nem nos habituemos com o que desagrada a Deus.
O cristão não é mais parte do mundo, e não deve se espelhar nele, mas naquele que por ele morreu e ressuscitou.

Nos Laços do Calvário

TÍTULO ORIGINAL: COM O MAL NÃO SE NEGOCIA

Após três meses de ausência, hoje já sou um administrador de sistemas operacionais e rumo, através de muito estudo, para me tornar um desenvolvedor.
Em momento algum me afastei do Senhor Deus ou deixei de pensar n’Ele, mas confesso que não consegui compartilhar o foco — que dediquei ao trabalho que está me ajudando a quitar as dívidas e prover sustento à minha família — com a concentração que emprego para preparar os artigos aqui publicados.
Espero, muito em breve, me expressar através de vídeos, pois continuo observando todos os indícios de que os tempos finais estão se configurando e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, é necessário que o profetizado reinado do anticristo se consolide não apenas no Brasil, mas por todo o mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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