Cargas Insuportáveis

Porque Nem Sempre São Só As Nossas…

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Quantas vezes não caímos no erro de carregar em nós as cargas, as consequências e mesmo as culpas dos pecados que outras pessoas cometeram?
Muitas, sem dúvida.

Uma ofensa, uma injustiça cometida pode despertar o que existe de pior em nossa natureza: alguma malcriação recebida por parte de alguém, que desperta o ressentimento, a raiva que não quer passar, que realmente aprisiona o coração e tornam a vida amarga.
Lembranças ruins sobre as consequências de alguma maldade que sofremos por parte de outra pessoa, as quais são remexidas em cada encontro, em cada conversa, ardendo como brasas encobertas pela cinza… brasas que não apagam, que continuam alimentando esses maus sentimentos.

Também pode haver quem tenha sofrido alguma agressão física que deixou marcas no corpo e na alma.
São mais e mais brasas ardendo no coração de quem as recebeu: queimam e deixam o coração em amargura e dor, que podem ser carregadas por anos e anos a fio… quem sabe pela vida toda.
No entanto, o que é realmente, a que se pode comparar essa atitude por parte de quem de nós sofreu a injustiça, o dano, a agressão?

Esse modo de agir nada mais é do que aceitar uma carga que não é nossa, que nos foi colocada por um pecado cometido por outra pessoa.
É aceitar carregar um peso que não temos obrigação de carregar. É amargurar a nossa vida com algo com que não temos de nos importar: a vida que Deus nos concedeu tem acontecimentos infelizes, injustos, não porque Ele a tenha concedido a nós para isso, mas acontecem por causa do pecado que carregamos e, também, porque não há ninguém sobre a terra que esteja livre dessa triste condição.

Diante disso, eventualmente nos perguntamos se existe solução, se há algo que possa apagar estas brasas no nosso interior, fazer com que esse sentimento ruim passe e a vida possa seguir livre, sem esse peso que a torna amarga.

Se tu, SENHOR, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá?
Mas contigo está o perdão, para que sejas temido.

(Salmos 130:3-4 – ACF)

A passagem que está destacada acima fala sobre o perdão: é em Deus que está o perdão, diz o salmista.
Se Deus tivesse uma natureza como a nossa, ele também observaria e se ressentiria de cada pecado, de cada falta que cometemos: mesmo quando o pecado traz alguma consequência para nós próprios ou para o nosso próximo, a verdade é que ele é primeiro cometido contra Deus e, só depois, contra a pessoa que é vitimada por ele.
Isto disse o rei Davi, quando escreveu o Salmo 51, após ser repreendido pelo profeta Natã, por seu adultério com Bate-Seba:

Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista.

(Salmos 51:4a – ACF)

Mas Deus não é assim: Ele sabe o quanto somos fracos e inconstantes e o quão difícil é para nós dar o perdão e largar as cargas que os pecados de outros nos impõem. Difícil, mas não impossível para quem conhece o seu amor.
Amor esse que fez com que Ele, na pessoa de Jesus, tomasse os nossos pecados sobre si, carregasse o peso que nós nunca suportaríamos carregar, a fim de dar a cura de nossas almas, o Perdão divino, a reconciliação consigo.
Ele é quem carregou esse peso, que não era d’Ele, mas nosso, e o tirou de todos nós, perdoando, e oferecendo o perdão para toda a humanidade, pelo sangue de Jesus Cristo.

Assim, nós não temos de carregar mais o peso da culpa de nossos pecados… e muito menos o do pecado dos outros!
Há pessoas, por exemplo, que pela vida toda carregam algum problema de relacionamento com seus pais na infância; outras tantas carregam em seus corações as palavras negativas, depreciativas, que ouviram de um irmão.
Suas vidas se tornam amarguradas porque não desejam (ou acham que não conseguem) perdoar o que lhes foi feito.
Eis o que é carregar o peso do pecado alheio: amargura, raiva e coisas que ficamos remoendo, impedindo a alegria e o prazer de viver… ressentimentos que causam desgosto e apenas destroem, sem que nada seja ganho em troca.

Mas com Cristo em seu coração, qualquer pessoa pode e consegue superar esse ressentimento, fazer o que muitas vezes é tão difícil, ou mesmo impossível, através de suas próprias forças: dar o perdão a quem tanto as fez sofrer.
Sim, perdoar é algo que vem de Deus.
Não temos de amargurar nossas vidas, pois Deus nos concede o perdão de nossos pecados em tal medida que podemos até partilhá-lo com os demais!
Isso tanto é possível que na oração ensinada pelo próprio Jesus, o Pai-Nosso, em Mateus 6:9-13, há um pedido neste sentido:

E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.

(Mateus 6:12 – ACF)

O que Deus quer é que saibamos seguir o exemplo de Jesus, cujas primeiras palavras, após ser pregado na cruz, foram:

E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.

(Lucas 23:34a – ACF)

Esse exemplo não é fácil de ser seguido e, sem a ajuda de Deus, seria até mesmo impossível.
Mas a transformação no interior daqueles que conhecem e sentem o amor de Deus em suas vidas é impressionante: mais do que desejo, muitas vezes os cristãos têm NECESSIDADE de perdoar o seu próximo!
Isso é algo que não vem deles, mas do Espírito de Deus que habita neles.

E não é sem razão que Deus pede para que aprendamos d’Ele, que tem o perdão, a perdoar o nosso semelhante.
Quem já teve a experiência de perdoar uma grave ofensa sabe que o perdão dado faz mais bem do que o perdão recebido, pois quem perdoa ganha ainda mais do que aquele que é perdoado.
A amargura e os ressentimentos somem e a vida se torna mais feliz.
Com Deus está o perdão que nos tira tanto o peso dos pecados dos ombros quanto a carga que os pecados dos demais insistem em nos impor.

Nos Laços do Calvário

TÍTULO ORIGINAL: POR QUE CARREGAR ESSE PESO?

Há algum tempo aprendi a lição de que perdoar é indispensável à vida cristão plena, mas observando alguns episódios bíblicos, acabei também aprendendo a escapar dos Prostíbulos da Ira, pois em alguns casos a liberação de perdão não obriga a permanecer em convivência…
É perceptível que as desavenças têm se intensificado e as ofensas se multiplicado… isso parece mais um indício de que os tempos finais estão se configurando vez mais rapidamente e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, é necessário que o profetizado reinado do anticristo se consolide não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Na fase 2023 d’O Pior evangelho decidi lançar mão de novos formatos na expectativa auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto.
Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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