Em Meio À Dor, Com Cristo

Por Quê O Verbo Se Fez Carne?

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A aflição chega a todos nesta terra.
Desde que a humanidade se afastou de Deus, ainda no jardim do Éden, sobre ela recaiu a tribulação e a dor, alcançando cada indivíduo independentemente de quais sejam suas características e peculiaridades: a vida terrena traz dores e angústias porque o ser humano vive em uma terra sobre a qual, através do pecado, ele próprio trouxe a maldição de Deus.

Desde que essa tragédia — que foi a maior da humanidade — aconteceu, um rio de lágrimas e sangue corre pela terra.
Foi o pecado que trouxe toda a desgraça para a humanidade, a começar pela maior delas: a incapacidade de reconciliação com Deus pelas próprias forças: o caminho até Deus não existe mais de uma forma que o próprio homem possa percorrer.
O destino natural do ser humano é a condenação, o castigo de Deus, tanto na vida terrena quanto na eternidade.

A maldição que caiu sobre a terra faz também com que a angústia não poupe o lar de ninguém, nem mesmo o do cristão!
Estamos sujeitos a problemas de todo tipo, desde os financeiros, passando pelos de relacionamento e podemos até mesmo, também ser vítimas da violência!
Ninguém está livre do sofrimento por ser cristão: as dores e aflições podem manifestar-se na vida de um cristão da mesma forma que ocorre na vida de qualquer outra pessoa, mas há quem não aceite nem consiga entender o porquê do cristão — aceito, por adoção, como um filho de Deus — sofrer indistintamente, passando por preocupações, decepções, doenças…

E por que isso acontece?
Porque, como Deus deixou claro logo após a queda, o pecado amaldiçoou a terra e alcançou cada ser humano que, desde então, carrega o pecado em si e sofre as consequências disso… e o cristão não é diferente.

Então voltou-se para o homem e ordenou:
“Porque escutaste a voz de tua mulher e comeste da árvore que Eu te proibira comer, maldita é a terra por tua causa!
Com sofrimentos obterás do solo o teu alimento, todos os dias da tua vida”.

(Gênesis 3:17 – KJA)

Mas o que pensar? Como encarar essa triste realidade da vida terrena?
Muitas vezes parece que Deus, a quem a Bíblia chama de amor (vide 1 João 4:8), está frio e distante, ignorando a aflição de seus filhos, que parece não terminar nunca.
Mas isso não é verdade e eis uma passagem que podemos destacar para mostrar a preocupação e o cuidado de Deus para com cada um de seus filhos:

Porém Sião diz:
Já me desamparou o SENHOR, e o meu Senhor se esqueceu de mim.
Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre?
Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.

(Isaías 49:14-15 – ACF)

Esta parte final é o que realmente chama a atenção e consola, onde Deus afirma que é mais fácil uma mãe abandonar um filho recém-nascido do que ele abandonar o seu povo, ou qualquer um de seus filhos.
E esse não é apenas um discurso vazio de significado ou que Deus não provasse ser verdade: o próprio Deus, na pessoa de seu Filho amado, Jesus Cristo, conheceu a dor, o sofrimento e a privação.
Isaías já falava a respeito do servo sofredor, que era homem de dores e que sabia o que é padecer (vide Isaías 53:3).

E seu padecimento não foi somente na sexta-feira, quando foi crucificado: Ele viveu uma vida humilde, como poucos viveram, inclusive não havendo quem hospedasse seus pais terrenos na noite de seu nascimento!
Ele nasceu em um estábulo, foi enrolado em panos, colocado em uma manjedoura, cresceu em uma família humilde e, na vida adulta, pregava ao ar livre, andando de cidade em cidade, sem ter onde reclinar a cabeça, ou seja, sem ter sequer a segurança de um lar fixo (vide Mateus 8:20).

E, para assumir essa vida, vejamos de que Ele abriu mão.
Diz a Bíblia que ele se esvaziou simplesmente da glória celestial, fazendo-se servo, obediente, até a morte de cruz (conforme Filipenses 2:5-8).
Ele deixou de lado, por anos e anos, a sua glória e viveu como poucos suportariam viver neste mundo.
E, no fim, ainda foi submetido à dor e morte da crucificação!

E tudo isso por quê?
Para salvar a todos, para providenciar o perdão e a reconciliação com Deus, que nos eram impossíveis por nós mesmos.
Ele amou quem não merecia ser amado e salvou quem não merecia salvação.
E Ele pagou um preço altíssimo… incalculável: o seu sangue divino.
Diante disso, entenda que Ele compreende muito bem o que é sofrer, não apenas por olhar, mas por ter sentido em seu corpo e sua alma o que é o sofrimento.

Ele conhece a dor e os anseios do coração de cada um.
Portanto, mesmo em meio às dores e tristezas, estejamos firmes, pois Ele sabe que temos aflições na nossa vida terrena, por também tê-las sentido, mas Ele venceu todas elas, venceu o mundo e destaco a seguinte passagem como base desta reflexão:

Eu vos preveni sobre esses acontecimentos para que em mim tenhais paz.
Neste mundo sofrereis tribulações; mas tende fé e coragem!
Eu venci o mundo.

(João 16:33 – KJA)

Estejamos firmes e com ânimo, mesmo em meio às dores, pois temos um Deus que está conosco e nos compreende, pois Ele próprio sentiu as dores que sentimos, e o fez por amor a nós todos.

Nos Laços do Calvário

A percepção de que o mal se agiganta por sobre o mundo e impõe sofrimento aos cristãos não é ilusória!
É apenas mais um indício de que os tempos finais estão se configurando vez mais rapidamente e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, é necessário que o profetizado reinado do anticristo se consolide não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Na fase 2023 d’O Pior evangelho decidi lançar mão de novos formatos na expectativa auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto.
Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!


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