Visão Além Do Alcance

A Fé É A Prova Do Que Não Podemos Ver!

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Bruce Willis, um dos maiores atores de Hollywood, teve de encerrar sua carreira por causa de um problema chamado demência frontotemporal, que perturba a lucidez e compromete a memória.
Phil Collins, um dos grandes nomes da história da música, igualmente teve sua carreira interronmpida por sérios problemas de coluna, que dificultam sua mobilidade e o impedem de tocar o instrumento que o consagrou, a bateria… inclusive tendo de realizar suas derradeiras apresentações sentado.
Enquanto escrevia estas linhas estava sendo divulgado que Céline Dion, uma das cantoras mais famosas e dona de uma das mais belas vozes do mundo, foi acometida pela sídrome da pessoa rígida — uma doença autoimune incurável que provoca rigidez muscular e dolorosos espasmos e seu quadro de saúde está se agravando: segundo fontes próximas, ela “mal consegue se mexer”, além de enfrentar as terríveis dores causadas pelos espasmos muscularers característicos da doença, e nenhum tratamento a tem feito melhorar.
Fontes próximas de Céline já disseram que tudo indica que ela jamais conseguirá retornar aos palcos…

Será que há algo de errado em ser bem-sucedido em sua carreira, em ser vitorioso na vida?
Certamente que não!
Porém, o sucesso não é capaz de mudar algo totalmente inexorável: ninguém permanece “no topo” para sempre.
Poderíamos, inclusive, citar vários casos de campeões olímpicos que tiveram de vender suas medalhas de ouro após encerrar suas carreiras, porque, após sair dos holofotes, simplesmente sequer tinham dinheiro para comer.

A glória terrena não é necessariamente errada ou pecaminosa, mas ela tem um detalhe que não pode ser ignorado: definitivamente trata-se de algo passageiro.
Ela, ao mais tardar, irá terminar com a morte de seu detentor, mas, como nos exemplos citados, pode ser que termine mesmo antes disso: Bruce Willis, Phil Collins e Céline Dion não serão mais vistos pelo grande público ao vivo, apenas em imagens de arquivo.
Em outras palavras, não poderão mais desfrutar da ovação do público, com a qual contaram por décadas em suas vidas.

Assim, a verdade é que a conquista da glória terrena, além de não ser garantida (afinal, há pouquíssimos que a conquistam, mesmo trabalhando a vida inteira para isso), é algo que não será mantido indefinidamente.
O apóstolo Paulo, ao encrever aos Coríntios, que enfrentavam perseguições por causa de sua fé, ressalta um ponto interessante:

Pois as nossas aflições leves e passageiras estão produzindo para nós uma glória incomparável, de valor eterno.
Sendo assim, fixamos nossos olhos, não naquilo que se pode enxergar, mas nos elementos que não são vistos;
pois os visíveis são temporais, ao passo que os que não se vêem são eternos.

(2 Coríntios 4:17-18 – KJA)

Pode parecer estranho Paulo falar em tribulação “leve e momentânea” para pessoas que eram implacavelmente perseguidas por um Império tirânico e hostil, perseguição essa que resultava em prisões, torturas, confisco de bens e mortes.
Porém, tudo isso eram coisas que ficariam, e até hoje ficam, restritas à Terra e ao tempo de vida: tal como a glória, também a tribulação terrena é algo inteiramente temporal, sem ter qualquer continuidade no Mundo vindouro, a Nova Jerusalém.

O mesmo sentimento anticristão que se espalha pelo mundo hoje irá desencadear — conforme as palavras do próprio Jesus no sermão Escatológico (veja Mateus 24-25, Marcos 13 e Lucas 21) — uma tribulação que não terá precedentes na história: as perseguições que ocorreram nos tempos bíblicos, nos tempos da inquisição e em diversos momentos na história eram restritas a uma determinada região onde o poder do estado imperava, porém a que antecede o fim dos tempos — com a globalização, a troca de informações e a influência ao redor de todo o planeta — será mundial.

Porém, também isso será algo passageiro, pois este mundo terá um fim: quer seja a glória, quer seja a tribulação, tudo o que se pode ver neste mundo é algo que se restringe à presente realidade da existência terrena e não terá continuação depois que este mundo passar.

O maior evangelista que o mundo conheceu disse com toda a propriedade que “o que se vê, é temporal, o que não se vê é eterno”, pois reconhece que, em termos terrenos, teve apenas perdas após ser convertido à fé cristã: ele, um judeu da classe farisaica (Filipenses 3:5), um cidadão romano (Atos 22:25-29) e versado na cultura grega, era uma personalidade respeitada nas três culturas e com livre trânsito entre elas.
Ao se tornar cristão, passou a ser perseguido e tendo de enfrentar muitas dificuldades e dores (conforme apresentado em 2 Coríntios 11:23-28), porém, passou a considerar como “refugo” tudo o que ele tinha antes, ou, conforme diz o termo original, σκυβαλα (SKÚBALON), “esterco”, porque de nada valia, comparado ao fato de pertencer a Cristo.

A filiação ao Pai por meio de Jesus pode não trazer qualquer vantagem agora, mas as vantagens deste mundo são passageiras e até mesmo desprezíveis se comparadas ao que nos espera: como disse o mesmo Paulo no texto-base desta reflexão, o peso de glória que será dado aos salvos é “acima de toda comparação”, ou seja, nem os anjos terão uma intimidade tão grande com Deus quanto os salvos na eternidade.
Os salvos reinarão com Cristo em uma realidade onde o sofrimento ou qualquer sensação desagradável jamais os atingirão (Apocalipse 21:4) e, o melhor de tudo, isso será ETERNO, não algo transitório como as alegrias e glórias da vida terrena.
Assim, sendo, que nosso coração esteja nas coisas do alto, aquelas que Cristo nos conquistou com sua morte e ressurreição.
Tudo o que temos e eventualmente tivermos ficará para trás quando partirmos deste mundo:

Porque ingressamos neste mundo sem absolutamente nada,
e ao partirmos daqui, nada podemos levar.

(1 Timóteo 6:7 – KJA)

Aquilo que AINDA não podemos ver, no entanto, não só é algo acima de nossa compreensão, como é infinito, algo a ser desfrutado por toda a eternidade.

Nos Laços do Calvário

TÍTULO ORIGINAL: ATENTANDO NAS COISAS QUE NÃO SE VEEM

Tudo parece indicar que os tempos finais estão se revelando cada vez mais rapidamente e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, já podemos observar indícios do profetizado reinado do anticristo se consolidando não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Na fase 2023 d’O Pior evangelho decidi lançar mão de novos formatos na expectativa auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto.
Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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