Taça FIFA, A (Quase) Inacessível

Mais Acessível Que A Glória de Deus

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A antiga taça Jules Rimet — conquistada em definitivo pelo Brasil ao ser tricampeão mundial em 1970 — não existe mais: foi roubada da sede da CBF e derretida em 1983, de modo que a atualmente existente é uma réplica, guardada com muito mais segurança.
A polêmica envolvendo o Chef turco Salt Bae, que violou as regras da FIFA (imagem de abertura) e pegou a Taça FIFA após a final da Copa do Mundo, se constitui em um chamado a um momento de profunda reflexão aos cristãos.

A partir de 1974, após a Conquista definitiva da Jules Rimet pelo Brasil, a Taça FIFA passou a ser a oficial da Copa do Mundo e, diferente da antecessora, ela não pode ser ganha em definitivo por nenhuma seleção, sendo sua posse transitória: a seleção campeã do mundo permanece com ela até a Copa do Mundo seguinte, quando deve devolvê-la à FIFA para a próxima competição, ganhando uma réplica da mesma, que, essa sim, fica em definitivo em sua posse.
A diferença entre a original e a réplica é que a primeira é de ouro maciço, enquanto a segunda é somente folheada a ouro.

A regra da FIFA sobre a atual taça é rigorosíssima: apenas profissionais do futebol que foram campeões do mundo e chefes de estado podem tocá-la, ao menos com as mãos nuas. Quaisquer outras pessoas — tal como os funcionários da própria FIFA, ao manuseá-la — só podem tocá-la usando luvas.
Essa regra é tão rigorosa que nem mesmo ganhadores do prêmio Nobel tem permissão para tocar essa Taça: o acesso a esse troféu é, assim, limitadíssimo e tais restrições até se comparam à segurança de uma base nuclear.
Por isso, Salt Bae — famoso por inventar o “bife de ouro”, degustado por vários jogadores durante esta Copa — está sob inquérito e pode ser proibido de acessar qualquer competição organizada pela FIFA até o final da Copa de 2026, o que inclui eliminatórias, Mundial de Clubes e, claro, a própria Copa a ser disputada na América do Norte.

Em 1994, o técnico campeão, Carlos Alberto Parreira, permitiu que brasileiros presentes ao estádio da final tocassem na Taça, mas, neste caso, punições são inviáveis porque não há como identificar os que violaram a regra.

É claro que a FIFA alega que “isso é por questão se segurança e para que o troféu não se desgaste com o manuseio desregrado” e jamais admitirá que o verdadeiro objetivo disso é despertar a vaidade humana.
Convenhamos: quem não se sentiria “o cara”, tendo acesso a algo a que poucos no mundo tem?
Exatamente por isso, bem como pelo prestígio — e consequentemente o dinheiro que a conquista desse direito acaba gerando —, a disputa por esse direito de manusear a taça FIFA com as mãos nuas faz com que muitos se empenhem para ganhar a Copa do Mundo como se fosse a coisa mais importante de suas existências, já que isso os equipara aos chefes de estado e abre portas para que ganhem muito mais dinheiro do que a maioria das pessoas jamais poderia sonhar em obter.
Mesmo com todas essas restrições, o acesso à taça FIFA não é absolutamente inalcançável, tanto que — seja ganhando a Copa do Mundo, seja tornando-se chefe de estado de algum país — há quem consiga.

HUMANAMENTE INACESSÍVEL

Mas há algo a que — diferente da Taça FIFA, que apenas não pode ser TOCADA, mas pode ser VISTA por qualquer um que tenha visão — nenhuma pessoa pode ter acesso por méritos próprios: absolutamente ninguém pode “acessar” a Glória Divina e, da mesma forma, ninguém tem sequer o direito de vê-la!
Paulo revela:

O único que é imortal e habita em luz inacessível a quem ninguém viu nem pode ver.
A Ele sejam honra e poder para sempre.
Amém!

(1 Timóteo 6:16 – KJA)

A inacessibilidade à Glória Divina é absoluta para o ser humano, a tal ponto que nem mesmo ao maior profeta do Antigo Testamento foi permitido contemplá-la!
Deus só permitiu a Moisés, ainda em seu estado pecaminoso no mundo, contemplá-lO “pelas costas”, ou seja, apenas uma ínfima parte de sua glória, porque olhar diretamente para a face de Deus significa a morte para os pecadores (veja Êxodo 33:17-23).
E mesmo assim, com essa pequena “amostra grátis” da glória divina, o rosto de Moisés passou a brilhar tanto que os demais israelitas não conseguiam fitá-lo, de modo que Moisés teve de usar um véu sobre o rosto para falar ao povo, só o retirando quando voltava a falar com Deus (veja Êxodo 34:29-35).
Diferente da Taça FIFA, não há nada que se possa fazer, em termos humanos, para que se conquiste esse direito de contemplar a Glória Divina: o acesso direto da humanidade ao Senhor Deus foi cortado pela queda em pecado, tornando o ser humano indigno de tal privilégio e transformando a terra em um lugar amaldiçoado (veja Gênesis 3:17).

Existe, porém, uma forma de o ser humano contemplar a Glória de Deus.
Contudo, para ser contemplada (e diferente do mérito humano exigido para tocar a taça FIFA), a Glória de Deus exige algo que o ser humano não pode alcançar: a santidade, ou seja, a ausência completa do pecado… e é evidente que não existe nenhum ser humano sem pecado no mundo (veja 2 Crônicas 6:36).
Dessa forma, ninguém pode contemplar a Glória Divina… sob pena de morte!
A única forma pela qual o ser humano pode contemplar a Glória de Deus é, no entanto, mais simples do que se poderia imaginar, pois não envolve nenhum mérito humano, mas, conforme disse o Senhor Jesus a Marta:

Disse-lhe Jesus:
Não te tenho dito que, se creres, verás a glória de Deus?

(João 11:40 – ACF)

De fato, ninguém tem nada a fazer para contemplar a Glória de Deus além de crer em Cristo Jesus!
É algo totalmente gratuito ao ser humano que crê, mas isso não significa que foi um “acesso” obtido de forma gratuita: pelo contrário, o preço pago foi muito maior do que anos de treino e vitórias em jogos até se vencer uma Copa do Mundo; ou ser eleito chefe de estado… estas coisas podem ser obtidas por mérito humano, mas a santidade, não.
A Lei de Deus é tão Perfeita e Santa que, sob pena de ser inteiramente violada, não admite um só pecado.

Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto,
tornou-se culpado de todos.

(Tiago 2:10 – ACF)

Absolutamente ninguém seria capaz de cumprir a Lei de Deus além de seu divino Filho, Jesus Cristo, e ninguém além d’Ele poderia também sofrer o castigo que o pecado acarreta a ponto de satisfazê-la, e transferir esse mérito para o ser humano que crê.
Desse modo e diante de Deus, Jesus é o “fiador” que pagou a dívida que nunca poderíamos quitar, nos dando acesso ao Pai Celestial e, só assim, o acesso à Glória Divina na eternidade é assegurado a todos os que n’Ele creem.
Ainda em nosso estado atual não possamos contemplar a Glória Divina porque o pecado ainda está em nós, mas, na eternidade, não estará mais!
A filiação do ser humano a Deus passa por três estágios:

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No momento, cada cristão está no segundo estágio, na luta contra o pecado, que vai se encerrar com o fim da vida terrena, quando será glorificado, ficando eternamente livre do mesmo, contemplando a Glória Divina sem qualquer restrição, na presença visível de Deus.
O apóstolo Paulo fez um registro em relação às Olimpíadas — já disputadas em seu tempo — que se aplica perfeitamente à Copa do Mundo dos nossos dias:

Não sabeis que entre todos os que correm no estádio, na verdade, somente um recebe o grande prêmio?
Correi de tal maneira que o alcanceis!
Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso,
e isso, para obter uma coroa que logo se desvanece;
no entanto, nós nos dedicamos para ganhar uma coroa que dura eternamente.

(1 Coríntios 9:24-25 – KJA)

Tal como os atletas Olímpicos — que desde o século VIII A.C., competiam para alcançar a coroa de louros que era dada ao vencedor, diferente das medalhas dadas aos vencedores na era moderna, coroa essa que logo murcharia e se desfaria em pó —, os jogadores de futebol de hoje lutam para ganhar uma taça que, por mais valiosa que possa ser no mundo de hoje, também vai passar, se desfazendo no dia da vinda de Cristo.
Mas a glorificação e o direito concedido aos glorificados jamais vai se perder. Isso vale muito mais do que vencer todas as Copas do Mundo, ou todas as medalhas Olímpicas, ou o que for neste mundo.
Toda a glória terrena vai terminar com o fim da vida neste mundo. A contemplação da Glória Divina, no entanto, jamais será tirada dos salvos na eternidade.

Parece que os tempos finais estão se revelando cada vez mais rapidamente e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, já podemos observar indícios do profetizado reinado do anticristo se consolidando não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Na fase 2023 d’O Pior evangelho decidi lançar mão de novos formatos na expectativa auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto, tendo seu conceito originalmente sido formulado por:

Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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