Questão De Amor, A Verdadeira

Deus Te Ama, Mas… Isso É Reciproco?

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Há algum tempo, um conhecido maquiador de celebridades, homossexual assumido, criou uma tremenda polêmica com uma cantora gospel por ela ter recusado seu convite para cantar em sua cerimônia de casamento com outro homem.
O episódio ficou bem conhecido pelo público, especialmente os internautas, mas o que necessita ser destacado é o motivo pelo qual a cantora em questão recusou o convite: tratava-se de algo que não era compatível com a fé que professava e, segundo ela, caso aceitasse teria de parar de cantar temas relacionados a Jesus, pois estaria endossando algo que não poderia, que “bateria de frente” com a sua fé.
O maquiador, naturalmente, não recebeu bem a recusa, chegando a gravar um vídeo para demonstrar sua indignação, declarando não ser mais amigo da cantora, que não admitiria que ninguém lhe dissesse que está no caminho da condenação nem aceitava que alguém fosse condenado “por amar”.

Para qualquer pessoa que conheça o mínimo suficiente da Bíblia, não é mistério que o relacionamento amoroso entre pessoas do mesmo sexo é explicitamente declarado como pecaminoso no texto da Escritura:

Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem,
e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças,
antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;
Pois estes mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames.
Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros,
homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniquidade, fornicação, malícia, avareza, maldade;
cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, difamadores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também se agradam dos que as fazem.

(Romanos 1:18-32 – ACF)

Nessa passagem, comparada a fatos no artigo “O Termômetro do Fim“, o apóstolo Paulo é mais do que claro ao afirmar isso e vai ainda mais longe, declarando a reprovação divina de tais atos não somente aos que os praticam, mas também e até aos que com eles consentem!
Tal prática aparece, ao lado de diversas outras, novamente condenada:

Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus?
Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.

(1 Coríntios 6:9-10 – KJA)

No entanto, no mundo de hoje, o “amor” parece ter se tornado um tipo de justificativa para tudo e exemplos disso não faltam:
Nos EUA, em 2010, uma avó namorou o próprio neto biológico e ambos consentiram em contratar uma mãe de aluguel para terem seu filho.
No mesmo país, mais recentemente, uma mãe foi a barriga de aluguel do próprio filho, para que este pudesse ter uma filha com o namorado.
E o mais impressionante é que tais atos são vistos por muitos como exemplos de “amor”!

Mesmo no meio cristão já existem aqueles que não mais veem tais atitudes como pecaminosas, sempre se baseando na descontextualização de 1 João 4:8.
Sim, é verdade que Deus é amor.
Deus ama o mundo inteiro, tanto que, como diz o versículo mais conhecido da Bíblia, João 3:16, Ele deu seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna — o amor de Deus por um mundo decaído em pecado não tem paralelo na existência —, porém, tais pessoas são incapazes de enxergar algo importantíssimo apresentado ainda no mesmo versículo: Deus só é amor EM CRISTO — para que todo o que n’Ele crê! — e jamais fora d’Ele!
O mundo, que tanto tenta se justificar apontando para o amor de Deus, esquece que Deus também é absolutamente justo e que, conforme registrado em Êxodo 34:7 e Números 14:18, de maneira alguma inocenta o culpado.

A QUESTÃO DE MILHÕES

Por isso, a questão não é se Deus ama o ser humano: isso está claro na Bíblia!
O que deve ser questionado é: aqueles que tanto falam do amor de Deus realmente o amam?
Será que o amor de Deus encontra correspondência nos corações de tais pessoas?

O Evangelho não é um salvo-conduto para a prática do pecado, nem tampouco um convite à indolência!
Na parábola dos lavradores maus (veja Mateus 21:33-46), uma das conclusões apresentada por Jesus é precisamente a de que aqueles que não produzem os frutos do Reino de Deus acabarão por perdê-lo, tal como os judeus que rejeitaram o Salvador (verso 43).
E o pecado não é fruto do Reino. Deus ama o pecador, mas não o pecado.

Quem verdadeiramente ama o Criador e seu Filho, que tem o Espírito Santo em seu coração, esse será aquele que, como diz o próprio Salvador, tomará a sua cruz e o seguirá (veja Mateus 10:38 e Lucas 14:27), amando-o a ponto de, se necessário, ser desprezado até pelos de sua própria casa.
Quem tiver esse amor pelo Criador, por seu Filho e pelo Espírito Santo buscará lutar incessantemente contra o pecado, não por medo de ser condenado, mas para não desagradar aquele que lhe devotou um amor puríssimo, sem mérito algum da parte do objeto de tal amor.
Esse é o amor que, de fato, é o maior dos frutos do Reino: colocar Jesus Cristo em primeiro lugar, a despeito das consequências, sem se deter diante das perdas, independentemente dos sofrimentos que isso possa acarretar… tal como Jesus amou o ser humano ao ponto de dar sua vida por ele.

O “amor” permissivo que muitos esperam ver em Deus não passa de uma ilusão autoimposta, a fim de se justificar pecados contra os quais não se quer lutar.
Esse “amor” é coisa ilusória, falsa, uma fonte de engano e, definitivamente, não é o amor de Deus.
E quem diz que “ama a Deus” e continua praticando o pecado, na verdade não ama ao Deus verdadeiro, mas uma “imitação barata” d’Ele, criada de acordo com a própria conveniência: tal pessoa, de fato, nunca amou e nem ama a Deus.

Sendo assim, que o amor que realmente é fruto do Reino esteja na base de todos os demais frutos que surjam nas vidas daqueles que correspondem ao amor verdadeiro de Deus.
Quem compreende a profundidade e imensidão do amor do Criador, ainda que seja difícil, não verá como impossível ou inviável a luta contra “pecados de estimação”, mesmo que eventualmente se caia em algum: o próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo, se encarregará de operar o arrependimento e fortalecer o amor pelo Criador no coração daqueles que o amam.
E assim será até o dia em que a plenitude desse amor será vivida, na Nova Jerusalém, por toda a eternidade.

Nos Laços do Calvário.

TÍTULO ORIGINAL: A QUESTÃO NÃO É SE DEUS AMA VOCÊ, MAS, SIM, SE VOCÊ O AMA

Coincidências (ou não) à parte, parece que os tempos finais estão se revelando cada vez mais rapidamente e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, já podemos observar indícios do profetizado reinado do anticristo se consolidando não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Na fase 2023 d’O Pior evangelho decidi lançar mão de novos formatos na expectativa auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto.
Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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El Misionero Matsuura Junichiro
11 meses atrás

Eu só queria saber que raio de amor é esse, que não questiona, que não confronta, que aceita tudo calado e de forma incomensuravelmente passiva. Tipo, o cara tá literalmente “sambando à beira de um precipício”, e se você avisá-lo do perigo de cair no dito cujo, você ainda está errado? Eu não entendo isso. Deve ser esse “amor” que “venceu” as eleições de 2022 (eleição roubada não vale). Se isso for “amor”, que DEUS me perdoe, mas eu sempre vou preferir o “ódio”.

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