O Sublime Ideal Imbatível

O Que Pode Derrotar A Morte?

Tempo Estimado de Leitura: 6 min

“Eu, Bruce Lee, serei o ator oriental mais bem pago dos EUA, um superstar.
Em troca disso, farei as performances mais entusiasmadas e entregarei o melhor de mim como ator.
Começando em 1970, atingirei fama mundial e a partir daí, até o final de 1980, terei em minha posse 10 milhões de dólares, viverei do jeito que eu quero, atingirei paz interna e felicidade.”

Trecho da “Carta de 10 milhões de dólares”

Estas palavras foram escritas por um Bruce Lee ainda em início de carreira nos EUA, em 1969, quando tinha de 28 para 29 anos e, de fato, parece um bom plano de vida para o maior artista marcial que o mundo conheceu.
Embora nascido em San Francisco, Califórnia, Bruce Lee era filho de chineses e seu verdadeiro nome era Lee Jun-fan, sendo “Bruce” apenas seu nome artístico.
De fato, suas performances eram espetaculares, sendo capaz de jogar tênis de mesa usando um nunchaku e vencer dois adversários usando raquetes! Segundo os que acompanharam suas exibições, seus murros eram tão fortes e rápidos que faziam o ar “estalar” como nos golpes desferidos por um chicote.

No entanto, algo com que Bruce certamente não contava era com um analgésico em sua vida.
Em 20 de julho de 1973, por causa de uma dor de cabeça, pediu um comprimido para sua cunhada — a imprensa da época disse que se tratava de uma amante do lutador, mas sua viúva, Linda Lee Caldwell, afirma que tal versão é difamatória na biografia de Bruce que escreveu —, que lhe deu uma cápsula de um remédio bem comum na época, a base do princípio ativo chamado Equagesic. Ele tomou o remédio e, em seguida, deitou-se para dormir.
Nunca mais acordou.

A autópsia confirmou que a Equagesic provocou uma violenta reação alérgicaa, causando-lhe um forte edema (acúmulo de líquido) em seu cérebro, que terminou por causar sua morte, com menos de 33 anos de idade: ninguém jamais suspeitava que ele eraa hipersensível a esse analgésico… nem ele mesmo!
Um homem que esbanjava saúde e força, um dos atores mais promissores de sua geração, capaz de feitos quase sobrenaturais com seu corpo, tendo influenciado vários outros atores, como Bolo Yeoung, Chuck Norris e James Coburn, fora derrotado por um simples comprimido para dor de cabeça, algo comumente ministrado até para crianças.
O projeto de vida de Bruce terminou 7 anos antes de poder ser concretizado.

Em 31 de março de 1993, seu filho Brandon também acabou morrendo — e ainda mais precocemente que o pai! — ao ser atingido por um tiro disparado por uma arma que deveria conter apenas balas de festim, durante as filmagens de “O Corvo”.
O “filho do dragão”, como era conhecido, viveu ainda menos tempo que seu pai, apenas 28 anos, tendo perdido a vida 3 semanas antes da data marcada para seu casamento.
Brandon, diferentemente de seu pai, apesar de também ser lutador de kung fu, queria ser reconhecido mais como ator do que como artista marcial… mas também não tempo de realizar seu projeto de vida.

Por quanto tempo uma pessoa pode viver neste mundo?

Isso é algo que, como sabemos, varia muito. Há bebês que morrem ainda no ventre de suas mães, como também há pessoas que ultrapassam os 100 anos de idade. Independente disso, porém, é certo que a questão, para o ser humano não é “se” a morte vai ocorrer, mas sim “quando”.
Assim sempre foi e sempre será.

De fato, a vida terrena é nada mais que uma faísca, uma fagulha… um brilho que se apaga a uma velocidade alucinante, quando comparada àquilo que espera o homem para depois desta vida.
O homem faz seus planos, projeta sua existência nesse mundo, traça seus objetivos, porém, a verdade é que não tem qualquer controle sobre a duração de sua existência terrena: mesmo as pessoas mais fortes e saudáveis — como Bruce e Brandon — podem ser tiradas do mundo em um piscar de olhos, ou em um acidente, ou por algum mal súbito, ou por assassinato, enfim, as formas são as mais variadas.
E, morrendo uma pessoa, seus projetos e ambições morrem junto: podem ser levados adiante por outras pessoas, mas o próprio idealizador não desfrutará de seus resultados, caso aconteçam.

Em última análise, uma vez que a vida de todos tem um fim, caso não exista nada após a morte, a existência humana, tal como a de qualquer ser vivo é desprovida de sentido… ao menos de um sentido objetivo.
Mesmo que nada haja depois da morte, há os que insistem em dizer que a pessoa pode dar algum sentido à sua existência (subjetivismo) como, por exemplo, “influenciar positivamente a vida de outros”.
Mas se esses “outros” a ser influenciados também vão, mais cedo ou mais tarde, morrer… que sentido há em se influenciar a vida deles?
Por mais nobre que possa parecer, caso o ser humano se restrinja a este mundo, qualquer projeto de vida não mantém uma razão verdadeira para existir ou acontecer.
Sem nada após a morte, não faz diferença se alguém teve uma vida muito feliz ou muito infeliz; uma existência muito boa ou muito ruim; ou se a vida foi muito fácil ou muito difícil; boas ou ruins; éticas ou desregradas… todas levam ao mesmo fim: tudo termina no túmulo, inclusive projetos e ambições.

Absolutamente todas as pessoas morrem por serem pecadoras:

Porque o salário do pecado é a morte,
mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por intermédio de Cristo Jesus, nosso Senhor!

(Romanos 6:23 – KJA)

A fé cristã, felizmente, oferece ao homem não apenas um projeto de vida que faz sentido, mas também a certeza de que sua existência não termina nesta terra, neste plano, porque Cristo, em sua obra, livrou a todos do pecado e de sua pior consequência, a morte eterna, tendo se feito propiciação pelos pecados de todo o mundo.

Caros filhinhos, estas palavras vos escrevo para que não pequeis.
Se, entretanto, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;
e Ele é a propiciação pelos nossos pecados
e não somente por nossas ofensas pessoais, mas pelos pecados de todo o mundo.

(1 João 2:1-2 – KJA)

Se o projeto de vida terrena das pessoas pode falar ou ser interrompido por uma morte repentina, o mesmo não se pode dizer do projeto da vida eterna: a morte, que tira todo o sentido das vida que se restringem à terra, foi vencida, engolida pela vitória de Cristo na Cruz, e o trabalhar para o serviço de Jesus não é em vão.

No momento em que este corpo perecível se revestir de incorruptibilidade,
e o que é mortal, for revestido de imortalidade,
então se cumprirá a palavra que está escrita:
“Devorada, pois, foi a morte pela vitória!”
“Onde está, ó Morte, a tua vitória? Onde está, ó Morte, o teu aguilhão?”
Porquanto, o aguilhão da Morte é o pecado, e o poder do pecado é a Lei.
Contudo, graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!
Portanto, meus amados irmãos, permanecei firmes e que absolutamente nada vos abale.
Dedicai-vos, dia após dia, à obra do Senhor,
plenamente conscientes de que no Senhor, todo o vosso trabalho jamais será improdutivo.

(1 Coríntios 15:54-58 – KJA)

Testemunhar a fé e fazer a obra de levar Cristo aos demais, testemunhar a vitória de Cristo — seja pelas palavras ou pela vida — é o projeto mais importante que qualquer pessoa pode ter neste mundo, isso porque ele não se concentra neste mundo, pelo contrário, seus frutos serão colhidos na eternidade.

Assim, caros amigos e irmãos, não sejamos nós os tolos e fúteis que concentram sua vida terrena em si mesma, transformando o que é transitório em objetivo principal.
Podemos ter sucesso ou não, nossos projetos terrenos podem dar certo ou não… no entanto, são coisas desta vida, coisas que ficarão neste mundo para o qual nada trouxemos e do qual nada levaremos.

Porque ingressamos neste mundo sem absolutamente nada,
e ao partirmos daqui, nada podemos levar.

(1 Timóteo 6:7 – KJA)

Podemos batalhar por nossos objetivos seculares, mas nossa relação com Cristo, nossa fé, deve sempre estar acima de tudo.: fortaleçamos nossa fé; leiamos a Palavra; oremos pedindo a iluminação; e creiamos que, por onde passarmos e pelo poder de Deus, seremos feitos luz do mundo e sal da terra, portadores da mensagem que dá absoluto e perfeito sentido à existência humana neste mundo, precisamente por não se restringir a ele.

Vós sois o sal da terra.
Mas se o sal perder o seu sabor, com o que se há de temperar?
Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo.
Uma cidade edificada sobre um monte não pode ser escondida.

(Mateus 5:13-14 – KJA)

A vida terrena, mais cedo ou mais tarde, vai terminar para todos. A eterna, conquistada por Jesus, jamais terminará.
Que esta certeza possa iluminar a todos nós e dar sentido a nossas vidas.

Nos Laços do Calvário

TÍTULO ORIGINAL: O VERDADEIRO IDEAL DA EXISTÊNCIA

Coincidências (ou não) à parte, parece que os tempos finais estão se revelando cada vez mais rapidamente e, antes que o Senhor volte como um ladrão na noite, já podemos observar indícios do profetizado reinado do anticristo se consolidando não apenas no Brasil, mas por todo o mundo!
Na fase 2023 d’O Pior evangelho decidi lançar mão de novos formatos na expectativa auxiliar a aumentar o alcance dos conteúdos relacionados às Escrituras — stories, vídeos, textos mais curtos, autores convidados… — e essa publicação, onde tomei a liberdade de realizar revisão e ilustração, é parte desse projeto.
Obrigado por ter lido até aqui.
Continuo necessitando de toda colaboração possível: comentários, compartilhamentos e reações ajudam a divulgar este conteúdo que foi integralmente produzido na intenção de colaborar para a edificação do Corpo de Cristo no mundo.

Tenho vergonha de pedir.
Odeio incomodar os leitores e passei o ano de 2023 inteiro apenas publicando comentários, como os acima, em letras castanhas sem qualquer pretensão de ser incisivo em meus pedidos. Fiz isso porque ainda depositava uma pequena parcela de credibilidade na justiça e aguardava que ela, diante de minha incontestável deficiência, intimasse a seguradora a honrar o seguro funcional que me vendeu.
Só que deu tudo errado e nem os mais altos graus dos juízes deste país recusam suborno!

De súbito, fui lançado numa situação de extrema necessidade financeira e tanto os links imediatamente acima quanto o vídeo ao lado podem esclarecer o nível de desespero que me acomete e me traz a publicar esse apelo ao final da maioria de minhas publicações.

Peço perdão pelo incômodo, mas peço que, por favor, assista e ajude não apenas a manter esse site, mas também o próprio editor e sua família, com vida e saúde: eu realmente sentiria muita vergonha de expor tudo isso se não fosse a mais pura realidade.

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Agradeço pela atenção e rogo a Deus que, independente do valor ofertado, multiplique as bênçãos e livramentos nas vidas daqueles que se se dispuserem a colaborar.

Parafraseando o apóstolo Paulo em Efésios 6:23-24, que a graça e a paz sejam conosco, todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade, hoje e para todo o sempre!

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